Falta checar direitinho, mas vindo de quem veio esta informação merece respaldo.
Dos mais de R$ 7 bilhões de investimento que devem ser feitos na Aços Laminados do Pará (Alpa) em Marabá, grande parte do dinheiro vem do BNDES, uma parte considerável também virá do governo do Estado, através de incentivos, enquanto a Vale vai investir apenas R$ 500 milhões.
Ou seja, no badalado negócio que promete mudar a história da humanidade, a Vale vai entrar apenas com 10%. É brincadeia?
Depois de instalado o projeto aqui e do seu funcionamento em pleno vapor, o poder público vai ter que dar conta para dar assistência na saúde, educação e segurança para um mundo de gente que vai lotar o município.
E a Vale entra mesmo com o quê? se ela já conseguiu isenção de quase tudo.
Mas alguém vai dizer: "Ah, mas a Vale vai gerar emprego".
Sim, mas ela é obrigada a gerar emprego, porque o seu Roger Agnelli não dá conta de fazer tudo sozinho.
Como diria o inesquecível Renato Russo: "Assim é bem mais fácil nos controlar e mentir, mentir, mentir; e matar, matar, matar".
É isso.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Enchente surpresa... de novo
Número de desabrigados por causa da enchente do Rio Tocantins já chega a mil pessoas. Nas últimas 24 horas, o rio passou de 11,29 metros para 11,56m, uma subida de 27 centímetros, o que representa mais de um centímetro por hora.
O pior é que, mesmo sendo um fenômeno natural que acontece todos os anos, a enchente ainda consegue surpreender a Defesa Civil e a prefeitura.
O principal abrigo, feito até com uma certa estrutura, na Folha 16, lotou logo na tarde de ontem. A área tem capacidade inicial para apenas 75 famílias, mas talvez comporte o triplo dessa quantidade.
Outros quatro abrigos também estão lotados, e ontem a Defesa Civil teve que solicitar um ginásio em construção pertencente à Obra Kolping do Brasil para alojar os desabrigados que não param de chegar.
São quase 20 caminhões trabalhando ininterruptamente e este número deve aumentar, principalmente se a prefeitura decretar situação de emergência.
E se a situação está complicada em Marabá, em Parauapebas o rio que leva o mesmo nome da cidade também subiu e começou a desabrigar.
O Rio Parauapebas está mais de sete metros acima do nível considerado normal e já desabrigou 700 pessoas em nove bairros.
O pior é que, mesmo sendo um fenômeno natural que acontece todos os anos, a enchente ainda consegue surpreender a Defesa Civil e a prefeitura.
O principal abrigo, feito até com uma certa estrutura, na Folha 16, lotou logo na tarde de ontem. A área tem capacidade inicial para apenas 75 famílias, mas talvez comporte o triplo dessa quantidade.
Outros quatro abrigos também estão lotados, e ontem a Defesa Civil teve que solicitar um ginásio em construção pertencente à Obra Kolping do Brasil para alojar os desabrigados que não param de chegar.
São quase 20 caminhões trabalhando ininterruptamente e este número deve aumentar, principalmente se a prefeitura decretar situação de emergência.
E se a situação está complicada em Marabá, em Parauapebas o rio que leva o mesmo nome da cidade também subiu e começou a desabrigar.
O Rio Parauapebas está mais de sete metros acima do nível considerado normal e já desabrigou 700 pessoas em nove bairros.
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