segunda-feira, 12 de abril de 2010

Lama e descaso "interditam" escola

É só chover que a entrada da Escola Luzia Nunes Fernandes (foto), na Folha 28, fica - digamos - "interditada".
As boas vindas aos professores e estudantes são dadas por uma poça de lama.
A imagem mostra mais que o meu pobre e resumido texto.
Contemple a obra do descaso.
Valha-nos quem?

Biodiesel: Cadeia de produção recebe críticas

Apesar de toda a propaganda do governo federal, não é de hoje que o modelo de produção de biodiesel no Brasil é alvo de críticas. Entre os críticos estão agrônomos recém-formados pela Universidade Federal do Pará (UFPA), que fundamentam suas restrições em números. Algumas dessas restrições já foram expostas até mesmo em Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC).
Entre as críticas está o fato de que as empresas que controlam grandes áreas de plantação de matéria-prima do biodiesel (dendê, por exemplo) recebem incentivos de até 40% caso mantenham trabalhadores familiares em, pelo menos, 10% de suas propriedades.
Teoricamente, seria um bom e inédito negócio, porque une a agricultura familiar com o agronegócio, por intermédio do governo federal, mas isso fica apenas na teoria, segundo observa o agrônomo Fábio Reis, que faz Mestrado em Belém.
De acordo com ele, os agricultores familiares inseridos nesse processo de produção acabam se transformando, na verdade, em funcionários dos donos de grandes propriedades.
São trabalhadores que recebem um salário baixo e ainda acabam, de certa forma, impedidos de plantar culturas que poderiam diminuir sua insegurança alimentar.
Ligado a isso, há muitas críticas em relação ao fato de que a produção de biodiesel encarece muitos produtos, porque grandes propriedades estão investindo maciçamente apenas no combustível à base de vegetais e deixando de produzir arroz, feijão, batata e outras culturas.O preço do tomate, por exemplo, aumentou 80% para produtores e comerciantes recentemente. A caixa de 22 kg antes vendida por R$ 50 para os comerciantes custou R$ 90 no início de março. Nalguns mercados e feiras, o quilo do tomate chega a custar R$ 4,00.

Rio Tocantins chega a 11,38 metros

O Rio Tocantins continua subindo e desabrigando em Marabá. Até o final da tarde de ontem (12) quase 200 famílias – ou seja: cerca de mil pessoas – estavam desabrigadas, ocupando cinco áreas de abrigo. Contrariando as primeiras previsões da Eletronorte, o rio estava ontem à tarde com 11,38 metros, mais de meio metro acima da previsão para aquele dia.
Se continuar no ritmo que está, hoje o rio já pode ultrapassar os 11,50 metros e a partir daí a prefeitura poderá decretar situação de emergência.
Segundo Francisco Ribeiro Alves, o “Bebé”, coordenador adjunto da Defesa Civil Municipal, 18 caminhões estão trabalhando no transporte dos flagelados, mas este número deve aumentar em razão da procura.
Na manhã de ontem a Eletronorte encaminhou novas previsões, as quais indicam que até o dia 17 de abril, o Rio Tocantins deve atingir a cota de 12,08 metros.
"Bebé" se disse preocupado com o comportamento do rio, porque já falta lugar para abrigar os flagelados. “A procura tem sido grande e vamos pedir a deus que essa situação se reverta e que a gente não tenha uma enchente de grande proporção, mas a promessa que eu tenho em mãos é de que o rio vai continuar subindo”, observa.
Ontem à tarde, "Bebé" manteve contato com a direção da Obra Kolping do Brasil no sentido de conseguir o espaço onde será construído o ginásio da entidade, para abrigar os flagelados, já que os abrigos são insuficientes.
Marabá tem aproximadamente 5.600 famílias morando em áreas de risco e, caso as previsões sejam confirmadas, pelo menos metade delas podem ser atingidas pela cheia deste ano.
Ainda de acordo com a Defesa Civil, existem 75 famílias no abrigo da Folha 16, 24 na orla do Rio Tocantins na Santa Rosa, 17 na Rua 5 de Abril, 22 no Bairro São Félix, e aproximadamente 30 famílias estão num abrigo que atende o pessoal dos bairros Liberdade e Independência.

Lixão: problemas continuam

A Justiça deu prazo de mais 60 dias para a prefeitura encontrar outro local para fazer o aterro sanitário. Tudo resolvido. Certo? Errado.
As fotos que eu vi no jornal me mostraram trabalhadores da limpeza pública catando lixo sem equipamento de proteção indiviudal.
Trabalhadores pegam na sacola de lixo com as mãos desprotegidas (sem luvas).
Será que a prefeitura não tem responsabilidade em relação a esse assunto?
Aguardo respostas e comentários.