terça-feira, 5 de outubro de 2010

As urnas ainda deixam dúvidas

A votação estrondosa de Tião Miranda para deputado estadual revela a vontade do povo em vê-lo de volta na prefeitura de Marabá? Sim ou não?

Para muitos, isso é óbvio. Mas será mesmo?

Se é assim, então porque a candidata Irismar Sampaio, apoiada pelo atual prefeito Maurino Magalhães, teve tantos votos também? Se Maurino é tão rejeitado como dizem, então por que sua candidata foi tão bem nas urnas?

Então tudo leva a crer que existem elementos motivadores por trás de cada voto que vão além da antipatia ou simpatia por determinados políticos.

Todos nós sabemos muito bem que elementos são esses. São aqueles que sustentam a vida medíocre dos analfabetos políticos, que não são os principais culpados por serem assim.

Ou seja, como diria o poeta Belchior, “apesar de termos feito tudo que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”.

Mas outro poeta (Zé Geraldo) tem mais esperança: “Nós viemos juntos de outras eras, semeando primaveras, que não tardam florescer”.

Dentro de dois anos, teremos novas eleições e aí então vamos ver o que, de fato, motiva o povo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Apesar dos lucros, Vale deve R$ 400 milhões para município

A Prefeitura da Parauapebas (PA) inscreveu a Vale no CADIN - Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal, por não ter quitado uma dívida de aproximadamente R$ 400 milhões com o município. A inscrição no CADIN impede a Vale de obter financiamentos e participar de licitações públicas.

Se analisada a movimentação financeira da Vale, a inadimplência se torna injustificável. Num período de apenas dois anos, a mineradora obteve financiamentos de cerca de R$ 8 bilhões do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No primeiro semestre de 2010, a empresa já lucrou R$ 6,6 bilhões.

A Vale é a maior exportadora de minério de ferro do mundo. Está presente em 30 países, onde há inúmeras denúncias a acusam de violação dos direitos humanos. No Pará, ela é acusada de interferência nas decisões políticas e conômicas dos municípios que abrigam reservas minerais.

No estado do Espírito Santo, uma siderúrgica da Vale deve à população mais de R$ 8 milhões. A dívida é referente à resistência em compensar os impactos ambientais provocados pela extração anual de 40 milhões de toneladas de minério no estado. (Rádio Agência NP)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

As prioridades da prefeitura

Para mim, foi um desastre total a declaração do vice-prefeito de Marabá, Nagilson Amoury, a um jornal da cidade, de que a prefeitura tem “outras prioridades”, por isso não acha interessante investir na indenização de uma área de ocupação urbana em Marabá, onde vivem duas mil famílias.

Ora, afora a saúde e a segurança, a habitação talvez seja o problema mais grave de Marabá hoje. Mas, mesmo assim, isso não é prioridade para a prefeitura. Então o que seria prioridade?

Sim, porque a saúde também não, caso contrário não faltariam até luva e fios de sutura para os funcionários dos hospitais e postos de saúde.

A segurança também me parece não ser prioridade. Do contrário a prefeitura não deixaria as ruas da cidade escuras, contribuindo para ação de marginais, mesmo recebendo religiosamente o dinheiro da taxa de iluminação pública.

A infraestrutura das periferias, pelo que se vê, também não entrou na escala de prioridades da prefeitura. Fosse assim não conviveríamos com tanta poeira no verão e tanta lama no inverno.

Só mora num lugar sem rede de esgoto, sem energia estável, sem água tratada, nem coleta de lixo, quem não tem outra opção.

Só mora num lugar assim quem não quer morrer de fome para pagar aluguel.

Então se isso não sensibiliza a prefeitura; se essa situação não faz da habitação uma prioridade, cabe à administração municipal dizer a nós os que pagamos os impostos, quais são suas prioridades então.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Eu desisto

Pois é. Não aconteceu a audiência pública durante a qual a Câmara Municipal pretendia levar um pouco de luz à escuridão que permeia a Secretaria Municipal mais importante de Marabá.
Ao invés de pessoas que pudessem dizer o que, de fato, acontece na Secretaria de Educação, apenas um ofício chegou às mãos dos vereadores pedindo mais tempo para prepararem a documentação.
Mais tempo! Além de brincar com a paciência e com o dinheiro do contribuinte e do trabalhador, os manda-chuva da Semed desrespeitaram o Regimento Interno da Câmara Municipal, numa clara demonstração de que têm as costas quentes.
Pior de tudo é ouvir o discurso dos vereadores, dizendo-se preocupados com toda essa situação e saber que a maioria deles está apenas falando o que o povo quer ouvir, porque na hora da prática, nossa Câmara Municipal tem feito muito pouco em favor da população, salvo raras exceções que servem apenas para confirmar a regra.
Enquanto isso, "dança o povo negro, dança o povo índio, sobre as rosas mortas de aipim".

Câmara quer passar educação municipal a limpo

Daqui a pouquinho, às 10 horas da manhã, acontece audiência pública na Câmara Municipal para debater a situação da educação em Marabá.
Vai estar todo mundo lá. Essa eu quero ver.
Falando nisso, já estou indo.
Fui!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Mais demissões e escolas sem aula

Acabo de receber informação de que houve nova onda de demissão de contratados na rede pública municipal e isso acabou prejudicando as aulas em algumas escolas.
Teve contratado novo que faltou logo no primeiro dia e outros que voltaram da porta da escola por causa do clima pesado no local.
Com isso, muitos estudantes ficaram sem aula.
Amanhã, a Câmara Municipal promove uma audiência pública sobre o assunto. O clima promete ser quente.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

“Intriga da oposição”

“Intriga da oposição”. Nunca mais eu tinha ouvido essa expressão, mas ontem num telefonema inusitado do prefeito Maurino Magalhães ele desatou essa pérola que jazia empoeirada nas prateleiras do mundo político.

Será que é mesmo intriga da oposição o fato de que alguns servidores grevistas tiveram os salários simplesmente decapitados?

Será que é mesmo intriga da oposição as cópias de cheque de empresários de Parauapebas que sustentam a existência de Caixa 2 na campanha eleitoral de 2008, que desastrosamente empurrou Marabá para o picadeiro de quinta onde se encontra hoje?

Será que é mesmo intriga da oposição os quase 90 milhões de reais que a prefeitura começou a contrair de empréstimos desde que o homem da folha caída acostou-se no trono da municipalidade?

Afinal de contas, de que oposição o prefeito Maurino está falando?

A verdade ficou clara esta semana: na hora de comparecer às barras da Justiça para se explicar, Maurino adoeceu, mas teve súbita melhora para participar de um evento que reuniu mais de mil pessoas de baixa renda atendidas por um programa do governo federal, que vem sendo propagandeado como se fosse da prefeitura.

Mas não é a primeira vez que isso acontece, pois todos se lembram das propagandas oficiais na TV e no rádio, onde a prefeitura enumerava entre suas obras a duplicação da Transamazônica (dinheiro federal) e a realização da Expoama e a construção de um shopping em Marabá. Essas duas últimas “obras” eu não vou nem comentar.

Justiça pode pedir perícia médica de Maurino

A informação é do juiz eleitoral Cristiano Magalhães. Ele disse que poderá, sim, pedir uma perícia médica para saber se o prefeito está ou não doente.
Isso se explica pelo fato de que Maurino apresentou laudo médico dizendo que está com arritmia cardíaca, para justificar sua ausência na última audiência do processo que investiga crime de Caixa 2, que teria sido praticado na eleição de 2008. Mas, por outro lado, ele apareceu na solenidade de formalização do Bolsa Trabalho e disse em alto e bom som que é prefeito titular de Marabá e está de volta.
Afinal de contas, Maurino está ou não doente?
É isso que a Justiça pretende desocbrir... e nós também.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Tem gente que adora aparecer

Sabe a Terra do Nunca?
Pois é. Aconteceu uma exposição agropecuária lá e a prefeitura colocou um estande muito bacana no "Parque de Exposições da Terra do Nunca".
Lá dentro tinha um banner com várias fotos sobre ações na área de educação. Foi aí que a onda começou.
Entre as fotos aparecia uma vereadora de oposição participando de uma dessas ações da Secretaria de Educação.
Quando a líder do governo na Câmara viu a foto, deu o maior pulo.
Ela teria dito: "Tem foto até de gente da oposição aqui, mas não tem nenhuma fotozinha minha."
Ligou para o prefeito da Terra do Nunca, Oniruam Seãhlagam, e reclamou, reclamou, reclamou.
Resultado: Mandaram trocar o banner imediatamente e fizeram outro, sem a vereadora de oposição, é claro.
A bem da verdade é que o banner custou apenas R$ 800,00.
Convenhamos, R$ 800,00 não é nada diante do que dizem que está sendo desviado na Terra do Nunca.
(Esta é uma história fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência e bla bla bla)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Como folhas de outono

O prefeito Maurino Magalhães diz sempre por aí que firmou um compromisso com Deus de que aonde ele for, vai sempre falar no nome de Deus e começará seus discursos dizendo que “Não cai uma folha de uma árvore sem a permissão de Deus”.
Esqueceu-se, porém, o gestor de firmar outro compromisso, o de zelar para que seus irmãos que trabalham na prefeitura não sejam importunados pela “mortandade que assola ao meio-dia”.
Esqueceu-se também de ler I João, Cap. 4, Vers. 20, onde está escrito: “Se alguém diz: eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem nunca viu.”
O que o prefeito fez, ao cortar o ponto dos servidores em greve, foi um ato insano e ditatorial, que não levou em conta o fato de que está privando de alimentos aqueles trabalhadores que querem apenas melhorar suas condições de vida.
O mais interessante de tudo é que a Justiça não julgou a greve como abusiva ainda, de modo que o gestor não tinha o direito de cortar o salário dos servidores.
Como se vê, a popularidade e o bom senso do prefeito da “folha caída” estão despencando, como folhas de outono.
(Desculpem o atraso)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Confissão

Venho humildemente diante de meus leitores para confessar um pecado:
Eu votei na Irismar.
Sim, eu fiz isso.
E confesso também que nunca me decepcionei tanto na minha vida.
Fomos colegas de universidade, nos formamos juntos e tínhamos um laço de amizade.
Em minha defesa, quero dizer que fui induzido a erro.
Minha amiga Irismar parece não entender que o fato de ela ser da base de sustentação do governo municipal não lhe dá o direito de virar as costas para aqueles que a elegeram, para a população e para os servidores públicos que sofrem nas garras do prefeito da folha caída.
Irismar Sampaio pode até ser eleita de novo, mas não mais à custa de meu voto.
Isso é um desabafo mesmo.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Ferreirinha recorre para ser candidato

Afastado do pleito eleitoral pelo TRE, o ex-vereador Sebastião Ferreirinha constituiu advogado para recorrer da decisão e poder ficar livre para tentar uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado.
Tanto o Tribunal Regional quanto a Justiça Eleitoral local entendem que Ferreirinha tem dupla filiação: PSB e PT.
Mas o advogado de Ferreirinha, Antônio Quaresma, diz que nas listas de filiados encaminhadas pelo PSB ao TRE não aparece o nome de Ferreirinha. O nome dele aparece somente na lista do PT, por isso ele acredita que ganhará a questão e Ferreirinha poderá concorrer.
Além do mais, Quaresma diz que já existe jurisprudência sobre o caso no TSE em que o candidato foi absolvido e concorreu.
Vamos esperar.

terça-feira, 29 de junho de 2010

A catinga e o calote

Recebi informação de gente de dentro da prefeitura de que o frigorífico Bertin deve uma porrada de impostos para a prefeitura de Marabá (ISSQN).
Quer dizer: além de maltratar a população com aquele mau cheiro horrível que se espalha todo dia na cidade, o frigorífico (escondido atrás da máscara da geração de emprego e renda) ainda deu um calote no município.
Até que pelo calote, eu não digo nada. Afinal de contas é bom que a prefeitura sinta um pouco do gostinho de ser enganado, mas aquela catinga ninguém merece.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Vamos ver

Vou tentar voltar. O problema todo é que as pessoas fazem muitas denúncias pesadas sem se identificarem e eu confesso que ando meio sem tempo para investigar tudo.
Ademais, meus amigos, ser blogueiro não é como entrar no tráfico de drogas (rsrsrs). Se eu não tiver como continuar, quero ter o direito de parar, ok?
Ah, sobre o PH, não posso dizer que ele é meu amigão particular, mas é gente muito boa e tem um jeito bem irreverente de fazer esporte. Às vezes ele exagera, como eu também posso exagerar, ou como qualquer outro profissional.
Acho que disseram muito mais coisas do que o que realmente aconteceu.
Se o PH xingou no ar, ele errou e deve arcar com as consequências.
Mas quanto ao que chamam de ofensa ao Paysandu, eu estou com o PH.
A Imprensa da capital é bairrista e mesquinha e só contribui para que Paysandu e Remo continuem na lama onde estão, ganhhando só o "Campeonato Paraense" e nada mais.
No dia que alguém "taca" o dedo na ferida, aí fica todo mundo ofendido. Sai daí!
Tou voltando, de vagar, mas vou voltando.
As turbinas precisam de aquecimento.
1, 2, 3, 14... Vamos lá.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

É Greve! É greve?

Em razão do grande número de servidores contratados, a greve dos funcionários da Prefeitura de Marabá conta com uma baixa adesão.
Mas é isso aí. Os poucos que estão lá fazem um barulho danado.
O interessante de tudo é que, caso os grevistas consigam avanços, os benefícios virão para todos, inclusive para os que não aderiram ao movimento, seja por medo de perder seu emprego (o que é compreensível) ou por concordar com a política implantada pela atual administração municipal (o que, de certa forma, também é compreensível).

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O fim trágico de Ana Karina

Depois de duas semanas preso, o fazendeiro Alessandro Camilo acabou com o mistério. Ele confessou que a jovem Ana Karina, desaparecida desde o último dia 10, foi assassinada a tiros, depois teve o corpo colocado dentro de um tambor cheio de pedras e jogado no Rio Itacaiúnas, nas proximidades da Vila União, zona rural entre os municípios de Parauapebas e Marabá.
Ana Karina estava grávida de nove meses do próprio Alessandro Camilo, que estava noivo e não queria assumir a paternidade da criança.
Na manhã desta terça-feira, policiais do NIP – Núcleo de Inteligência da Polícia – seguiram até o local da execução para tentar encontrar o corpo da jovem.
Outras três pessoas estão presas acusadas de cometerem o crime junto com o fazendeiro.
Embora as esperanças de encontrar a jovem com vida fossem remotas, a cidade de Parauapebas está em choque, tamanha a crueldade do ato.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Tem de tudo na Terra do Nunca

Tem de tudo na Terra do Nunca mesmo. Tem até suplente de senador, dono de canal de televisão, que se submete a ser entrevistado e entrevistador, sem dar conta de fazer nenhuma das duas coisas.
Olha só. O cara disse, num desses programas de sua empresa, que Marabá é uma cidade de grande porte e que, por isso, merecia ter pelo menos dois ou três "suplentes de senador".
qua qua qua qua. Pra quê?
Pra torcer pro cara morrer? qua qua qua qua.
Aí ele emendou: "Você não sabe o trabalho que dá ser suplente".
Trabalho? qua qua qua qua.
Qua qua qua qua
Qua qua qua qua.
Essa foi só pra desestressar.
Qua qua qua qua.
Meu Deus!
Qua qua qua qua.

terça-feira, 25 de maio de 2010

A cidade está em ebulição

Sem-terra, que já ocupavam a sede do Incra e o terreno da Polícia Federal, agora estampam sua flâmula de sangue e de luta na porta da prefeitura, de onde ninguém entra e nem sai sem a sua permissão;
Perto dali, escolas fecham seus portões aos estudantes e lhes oferecem cartazes dizendo que seus professores estão em greve porque seus salários só lhe permitem comer e ninguém vive apenas para isso;
Do outro lado da cidade, um grupo de sem-teto marcha na direção de Câmara Municipal, carregando seus cartazes e seus clamores para o coração do Poder Legislativo;
No interior de uma vila rural, camponeses debruçaram toras de madeira na estrada que dá acesso a uma mineradora;
E não muito longe daqui, noutra cidade como a nossa, moradores fazem um cordão de isolamento na rodovia que corta e sangra a cidade sem estrutura.
Sim, definitivamente, “as cidades estão em ebulição”. Foi o que a companheira me disse logo cedo e tive que concordar com ela, morrendo de inveja (queria que essa frase fosse minha).
Isso é ruim e é bom, ao mesmo tempo.
É ruim porque tantos protestos querem dizer que as minorias estão com seus direitos violados, do contrário não protestariam tanto.
É bom porque – até onde eu me lembro – nunca na história da nossa região essas minorias tiveram tanto direito ao protesto e tanta consciência da necessidade de protestar para ver seus direitos atendidos
Tempos atrás, manifestos assim acabariam invariavelmente em mortes ou prisões.
Hoje, não.
Enfim, parece que vejo um lampejo de democracia.
Por um momento, eu chego até a acreditar que “o sol da liberdade, em raios fúlgidos, brilhou no céu da pátria nesse instante.”

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dias difíceis

Amigos, tenho que me desculpar com vo6.
Além de ser editor do Jornal Opinião e do Diário de Carajás, nos últimos dias estou trabalhando sozinho na Rádio Clube de Marabá (meu colega Zeca Moreno está de férias), por isso tem sido difícil incluir novas postagens.
Mas prometo retomar as atividades a partir desta terça.
Esperem.
Ah, ia me esquecendo, não ganhei nenhum "cala boca" e até postei o comentário que fizeram sobre isso para mostrar que não tenho problema nenhum com essas questões.
Quem me conhece sabe muito bem que, para mim, existem algumas coisas que são intocáveis.
Não tenho medo de falar o que penso.
Não tenho dinheiro, mas tenho minha dignidade; foi a herança que meu pai me deixou.
Saibam que todo homem que se vende recebe sempre mais do que ele vale.
Aliás, que isso sirva de lição para meus amigos que postam e não se identificam.
Será que vo6 também estão ligados a algum desses grupos políticos que vo6 mesmos criticam e têm medo de perder a mamata caso sejam identificados?
Respondam-me se forem capazes.
"Chegou a hora de mostrar o meu veneno..." de novo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

KD as seringas?

Ouvintes ligaram para a Rádio Clube na manhã de hoje (20) para denunciar que está faltando seringa no posto de saúde Enfermeira Zezinha, na Folha 23.
Entre as pessoas que reclamam está Maria do Socorro Corrente Nacimento. Ela é diabética e precisa tomar doses diárias de insulina.
Socorro diz que consegue a insulina no posto, mas a seringa não tem. Segundo ela, o problema vem se arrastando há cerca de dois meses.
Pior é que ninguém no posto de saúde e nem na Secretaria Municipal de Saúde conseguem explicar essa situação.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Essa é boa

Amigo me telefonou todo triste, dizendo-me que eu deveria fazer uma matéria sobre um grave problema que está prestes a acontecer com a economia marabaense.
A empresa Construfox estaria fazendo as malas e rumando para Parauapebas, porque, simplesmente, a prefeitura não tem nenhuma obra aqui.
É brincadeira um negócio desses.
A Construfox passou 12 anos fazendo tudo quanto era serviço da prefeitura e agora vai deixar Marabá porque não tem mais serviço?
Para com isso.
Os caras já racharam de ganhar dinheiro, agora é a vez dos outros.
A vida é esta.

Problemas

Eu estou aqui com 21 comentários armazenados no meu blog, mas não posso publicá-los, porque se trata de denúncias graves.
Acreditem, mais graves até do que as que já foram postadas anteriormente.
Problema todo é que as pessoas que fizeram as denúncias não se identificaram e eu tenho dificuldade para conseguir informações sobre isso.
Peço aos leitores que me entendam.
Não se trata de ter medo, mas sim de não ser leviano.
Há também muitos xingamentos e denúncias envolvendo a vida particular das pessoas.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Walt Disney - O Processo

Preocupadas, minhas fontes me revelaram hoje (10) que o senhor Disney está formalizando um processo contra mim.
Vamos aguardar.
Se o senhor Disney quer, de fato, mover uma ação contra este jornalista, então que prepare seus argumentos e entre na fila.
Vamos ver o que acontece.
Minha caixa de Pandora está aqui, fechadinha, mas a chave está nas minhas mãos.
É, eu acho que finalmente "chegou a hora de mostrar o meu veneno, tô todo me tremendo, tô todo me tremendo".
rsrsrsrsrsrs....

Vamos apurar

Afora as três ou quatro postagens, recebi quatro ligações na manhã desta segunda-feira (10) dando conta do sumiço de algo em torno de R$ 900 mil da merenda escolar em Marabá.
O dinheiro teria sido sacado das contas sem autorização do Conselho.
Publiquei um ou dois comentários sobre o assunto, e estou apurando o caso.
Aguardem as novidades sobre mais este caso na Terra do Nunca.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Conversa de bar

Muito por acaso, me encontrei na noite de ontem, quando estava jantando no Bar do Riba (Praça da Cidade Nova), com o ex-prefeito Tião Miranda.
Conversamos por alguns minutos e ele me disse algo interessante: o maior "cabo eleitoral" para ele voltar à prefeitura ou concorrer a outro cargo eleitvo se chama "Maurino Magalhães".
Tião disse que, por onde anda, a população reclama do atual gestor e disse que sente saudades dele, Tião.
Pra ver como a coisa está feia em Marabá: se o Tião que não foi essa maravilha de prefeito está deixando saudades, imagine como está sendo o desempenho do atual.
Estamos todos fritos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

As guseiras e a Justiça

Logo mais, às 14 horas, acontece reunião entre os representantes da guseiras de Marabá e o procurador Tiago Rabelo, do Ministério Público Federal (MPF).
Objetivo é impedir que as guseiras continuem comprando carvão de origem ilegal como vem acontecendo em Marabá, mesmo com o Distrito Industrial praticamente inativo.
A compra do carvão sem comprovação de origem acarreta uma série de danos que precisam ser coibidos pelas autoridades.
Primeiro: o carvão vegetal sem origem geralmente é fruto de degradação ambiental;
Segundo: as carvoeiras são fontes de trabalho escravo e/ou em situação degradante.

sábado, 1 de maio de 2010

5% para os servidores

Exemplo do que fazia Tião Miranda, Maurino Magalhães liberou uma migalha de reajuste para os servidores: 5%.
Pior do que fazia Tião Miranda, Maurino Magalhães discriminou a maioria do servidores, dando-lhes esse reajuste pífio, ao mesmo tempo em que aumentou em até 240% os salários de alguns outros servidores.
Pior ainda: Maurino, até agora, só elaborou PCCR para os cargos de confiança.
A galera mesmo (mais de 2 mil servidores) vive cobrando seu Plano de Cargos, Carreira e Remuneração.
Em vão. Maurino só tem olhos mesmo para os cargos de confiança e para aqueles que lhe bancaram a campanha.
"E meus amigos parecem ter medo de quem fala o que sentiu, de quem pensa diferente. Nos querem todos iguais. Assim é bem mais fácil nos controlar e mentir, mentir, mentir e matar, matar, matar" (Renato Ru//o)

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Vale é denunciada na ONU

O Movimento Internacional dos Atingidos pela Vale denunciou a mineradora por violar os direitos humanos, destruir o meio ambiente, além de cometer outros abusos na maior parte dos 30 países onde atua. A acusação foi feita num dossiê entregue à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização dos Estados Americanos (OEA).
A economista Karina Kato, integrante do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul, responsável pela coleta dos depoimentos e formatação do documento, explica que os organismos internacionais foram acionados devido à semelhança dos casos.
“Todos os casos, seja na Indonésia, no norte do Brasil e em Minas Gerais, tem traços muito semelhantes de violação dos direitos humanos, da destruição do meio ambiente e da vida dessas pessoas. Tanto das populações impactadas porque vivem no entorno das obras, quanto dos trabalhadores das minas e das indústrias.”
Segundo Kato, apesar das irregularidades e violações de direitos, a Vale consegue manter uma falsa imagem de sustentabilidade.
“Ela tem um investimento muito grande nas atividades de marketing, que se maquiam em responsabilidade social. Ao mesmo tempo, todas as denúncias que esses grupos vêm sofrendo, tem pouco espaço na mídia. Mesmo porque a própria Vale financia muitos desses veículos. Então, é construída uma imagem que não corresponde à realidade.”
Antes de ser protocolado, o dossiê foi apresentado na Assembléia Geral dos Acionistas da Vale. Para não ser barrado, o movimento arrecadou cerca de R$ 600 para comprar um pequeno número de ações e poder participar da assembléia.
(Fonte: Rádio Agência NP)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Sobre as ocupações em Xinguara

O que acontece é o seguinte: Muitos fazendeiros estavam p... da vida com os sem-terra, que vivem ocupando as fazendas da região, aí um fazendeiro, indignado, disse o seguinte para os sem-terra: "vão pra baixa da égua!".
E os sem-terra foram... qua qua qua qua qua...
Entenderam?

quarta-feira, 28 de abril de 2010

As últimas da Terra do Nunca

Dizem por aí que o prefeito da Terra do Nunca já comprou três fazendas.
A primeira compra aconteceu no ano de 2005. Alguém se lembra quem era o prefeito interino na época? (então)
Agora, de 2009 para cá, ele comprou mais duas fazendas.
Pior é que há informações de que as máquinas da prefeitura efetuam serviços generosos por lá.
E enquanto isso...
"dança o povo negro, dança o povo índio, sobre as roças mortas de aipim."

terça-feira, 27 de abril de 2010

Bagunça geral na cidade

Está passando da hora de as autoridades tomarem alguma providência em relação aos inferninhos que se formam na cidade e ficam impregnados como um câncer difícil de remover.
É o caso, por exemplo, do pagode na praça/estacionamento da Folha 27, em frente ao Rede Valor.
Até assassinatos já aconteceram ali e ninguém toma providência alguma.
Onde está o policiamento e onde estão as autoridades municipais que nada fazem para conter o desrespeito ao Código de Posturas do município.
Arrancaram até árvores que ficavam ali, para aumentar o espaço por onde transitam os clientes.
Sobram pessoas armadas e gente dirigindo alcoolizada.
Com a palavra as autoridades.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

"Paradoxos" da região

A Usina Hidrelétrica de Tucuruí é a segunda maior do Brasil, mas nem por isso o Estádio Navegantão, que fica naquela cidade, tem iluminação.
Resultado disso é que o time profissional de lá é obrigado a jogar durante o dia - ou seja, geralmente debaixo de um sol escaldante - e isso acaba prejudicando o desempenho dos atletas.
Mas isso é apenas um exemplo dos inúmeros paradoxos que temos aqui.
Do que adianta ter uma hidrelétrica, se não se tem energia na qualidade necessária?
Do que adianta ter uma hidrelétrica, se pagamos uma das tarifas mais altas do País?
Enquanto isso, as grandes empresas, proporcionalmente, pagam menos do que nós, os simples consumidores.
E o interessante é que, quando se prega sobre a construção das hidrelétricas, a grande justificativa é de que isso vai impulsionar o progresso.
Pena que esses investimentos vão beneficiar apenas os grandes empresários, enquanto nós, o povo, vamos continuar pagando caro e sem um serviço de qualidade.
Sem contar com os que não vamos ser desterrados de nossos lares, como vai acontecer com grande parte dos habitantes desta região (caso de algumas terras indígenas), quando a Usina Hidrlétrica de Marabá entrar em funcionamento.
"E dança o povo negro e dança o povo índio sobre as roças mortas de aipim".

4ª URE: Enquanto isso...

Enquanto o PT não resolve suas divergências internas, a 4ª URE continua sem comando em Marabá.
A situação da rede estadual de Ensino já não é boa e tende a piorar, na medida que os problemas se acumulam, pois não se trata apenas de um nome para coordenar a unidade regional de ensino, mas, sem definir quem será o novo diretor, indefinida também fica a equipe de trabalho.
Vamos lá, meus amigos petistas, escolham quem vai ser o diretor desta semana na 4ª URE...
Na semana que vem vo6 colocam outro... rsrsrs

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Mais uma da Câmara

Olha só, eu prometi pra mim mesmo que não ia mais ficar falando da Câmara, mas desta vez foi demais (de novo).
Repare o quanto os vereadores estão preocupados com os interesses da cidade que eles juraram proteger ao serem eleitos.
O carro da esposa do vereador Antônio da Ótica foi apreendido pelo DMTU e quando o departamento apreende um veículo é porque existe muita coisa errada.
Daí ele ligou para o Maurino e disse que só votaria a favor do empréstimo de R$ 20 milhões se o prefeito mandasse o DMTU devolver o carro para ele imediatamente.
E o nosso prefeito o que fez? Tirou o moral do coronel Araújo e dos agentes e mandou entregar o carro de volta.
Marrento, Antônio da Ótica não aceitou o que o carro fosse entregue lá na Câmara. Disse que só receberia em casa.
Que tal?
Mas eu me lembro muito bem que quando o senhor Maurino Magalhães era vereador ele disse com todas as letras, durante uma sessão, que, por ele, carro de vereador não deveria ser fiscalizado pelo DMTU.
Pelo jeito o senhor Antônio da Ótica quer estender o "benefício" ao carro da mulher, do filho, do sobrinho, do enteado, do primo da prima do cabo etc... papagaio, cachorro...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mandem notícias do mundo de lá

Aguardamos notícias dos ministérios públicos Estadual e Federal sobre a denúncia encaminhada pelo vereador Edivaldo Mototaxi (PPS), que cobra explicações sobre a compra de R$ 1,9 milhões para aquisição de medicamentos, material de limpeza hospitalar, fios cirúrgicos e insumos de nutrição para a Secretaria Municipal de Saúde.
É que as compras - feitas com três empresas - não passaram por licitação, o que é ilegal a menos que a prefeitura tivesse decretado situação de emergência ou de calamidade pública, o que parece não ter acontecido aqui em Marabá.
Só pra fechar, as empresas que negociaram com a prefeitura foram Briute Comércio Importação e Exportação Ltda., Retentor Comércio e Representações Ltda. e Brasfarma Comércio de Medicamentos Ltda.
Mandem notícias do mundo de lá.
Aguardamos por informações assim como o guarda espera pelo romper da aurora... rsrsrsrs

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Será que agora vai?

Vereadores se reúnem amanhã para definir se aprovam ou não o empréstimo de R$ 20 milhões que o prefeito Maurino Magalhães quer fazer, via Caixa Econômica Federal. Objetivo do empréstimo é esrtuturar melhor os mecanismos de arrecadação municipal.
Para conseguir o empréstimo, Maurino precisa de dois terços dos votos dos vereadores. Dizem que ele já garantiu apoio da metade da Câmara.
Esta será a terceira tentativa de conseguir a grana.
O estranho é que gente ligada ao prefeito - e que fala oficialmente em nome da prefeitura - andava comentando dia desses por aí que a prefeitura tem muito dinheiro em caixa.
Então pra que o empréstimo?

terça-feira, 20 de abril de 2010

Essa é para morrer de rir (ou chorar)

Durante a assinatura da licença da empresa Y Yamada, que vai investir R$ 20 milhões em Marabá e gerar 600 empregos, através de um Hiper Mercado na Folha 33, o prefeito Maurino Magalhães protagonizou momentos hilários (ou revoltantes?).
Ele disse que a prefeitura está com as contas saneadas e não deve ninguém. É brincadeira!
Além do fato de que todo mundo sabe que muitos fornecedores da prefeitura simplesmente não recebem, ele está tentando um empréstimo de R$ 20 milhões.
Tudo isso sem contar com as compras sem licitação de quase R$ 2 milhões para a Secretaria de Saúde. Mas isso é assunto para logo mais.
Daqui a pouquinho.
Acabei de colocar na panela, quase saindo.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

PJ é sacado da 4ª URE poucos dias depois de assumir

Mais uma queda de braço intrna no PT de Marabá promete movimentar o partido nos próximos dias. O professor Paulo Firmino de Sousa Júnior, o PJ, foi dispensado da direção da 4ª Unidade Regional de Ensino (URE) em Marabá, menos de duas semanas depois de assumir o cargo. Ele havia sido indicado pela tendência Democracia Socialista (DS).
Para o lugar dele foi nomeada a também professora Mirani Sertório do Nascimento, ligada à deputada Bernadete ten Caten, da tendência PT pra Valer. Apesar de publicadas na edição de ontem (19) do Diário Oficial do Estado, as portarias de dispensa de PJ e de nomeação de Mirani estão com a data do último dia 15.
Se eles brigam entre si, imagine com que garras afiadas se voltaram aos seus oponentes declarados.
O "bacana" também é ver como a máquina pública está sendo disputada dentro do partido.
Ninguém se entende nesta torre de Babel.

Educação: Mais uma - Essa eu tenho que publicar aqui

Com apenas algumas correções deste repórter, publico a seguinte postagem de um leitor anônimo:
“Já descobri por que o dinheiro da educação não está dando para investir em salários e benfeitoria nas escolas. Na quinta-feira passada (veja só) o secretário Ney Calandrini, o ‘sub Carlos Lucena’ e a diretora manda-chuva Rosicleide foram assaltados na saída do BB Nova Marabá. R$ 40 mil foi o montante levado pelos bandidos. Agora eu me pergunto o que esse dinheiro estava fazendo com os três? Os comentários que rolam são de que toda semana os quatro (faltou o Disney) fazem desconto de cheques em nome de uma empresa que recentemente foi denunciada. Sindicato, preste bem atenção para onde está indo nosso dinheiro. Se todo cheque é nominal, por que a Rosicleide desconta toda semana esses cheques? Alguém pode me responder?”
Conclusões?...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Você é a favor da internacionalização da Amazônia?

Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!
Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!

(*) Cristóvam Buarque foi governador do Distrito Federal (PT) e reitor da Universidade de Brasília (UnB), nos anos 90. É palestrante e humanista respeitado mundialmente.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Carajás: Plebiscito deve acontecer em 2011

Brasília – Mais um passo para a criação dos Estados do Carajás e do Tapajós. O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite de ontem (14) o regime de urgência dos projetos de decreto legislativo que autorizam a realização do plebiscito, oportunidade em que a população paraense decidirá, nas urnas, se quer ou não a emancipação político-administrativa dos dois novos Estados.
O regime de urgência derruba as manobras procrastinatórias dos deputados Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) e Zé Geraldo (PT-PA), manobrando regimentalmente para que o soberano Plenário da Casa votasse a matéria, num ato contra a Constituição Federal a qual juraram obedecer.
O PDC do Carajás, de autoria do deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA), apensada ao PDS aprovado pelo Senado, no final do ano passado. A matéria continuará sendo negociada com os líderes partidários, porém, o deputado Giovanni Queiroz disse que voltará a visitar, pessoalmente, cada um dos parlamentares. (Val-André Mutran)

Quórum de votação do Carajás
Sim: 261
Não: 53
Abstenções: 14
Total de votos: 328

Carajás: Começou a pressão

Políticos separatistas - os nossos e os do nordeste paraense - estão neste momento em Brasília (DF) pressionando a Câmara dos Deputados a aprovar a realização do plebiscito para criação do Estado de Carajás.
Eu sou até meio temeroso de me posicionar em relação a este assunto porque tenho medo de ser mal interpretado, mas vamos lá:
1) É lógico que a elite belenense é arrogante, nos trata como se fôssemos inferiores e isso logicamente fortalece mais o nosso desejo de criar nosso Estado;
2) Vivemos longe dos investimentos, sem infraestrutura, sáude, educação, embora sejamos economicamente importantes para o Estado;
3) Mas o que me deixa temeroso em relação ao Carajás é o fato de que muitos dos políticos que estão diretamente engajados nessa luta não gozam de minha confiança. A maioria é defensora do agronegócio e nunca fez nada pela distribuição de renda nesta região.
4) Embora eu aunda alimente a ideia de criar um novo Estado, independente de Belém, tenho medo de que o Carajás se tranforme num feudo e as desigualdades hoje tão combatidas acabem se acentuando.
Vamor ver no que vai dar.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Vamos aos números: chegou a vez da Vale (Alpa)

Falta checar direitinho, mas vindo de quem veio esta informação merece respaldo.
Dos mais de R$ 7 bilhões de investimento que devem ser feitos na Aços Laminados do Pará (Alpa) em Marabá, grande parte do dinheiro vem do BNDES, uma parte considerável também virá do governo do Estado, através de incentivos, enquanto a Vale vai investir apenas R$ 500 milhões.
Ou seja, no badalado negócio que promete mudar a história da humanidade, a Vale vai entrar apenas com 10%. É brincadeia?
Depois de instalado o projeto aqui e do seu funcionamento em pleno vapor, o poder público vai ter que dar conta para dar assistência na saúde, educação e segurança para um mundo de gente que vai lotar o município.
E a Vale entra mesmo com o quê? se ela já conseguiu isenção de quase tudo.
Mas alguém vai dizer: "Ah, mas a Vale vai gerar emprego".
Sim, mas ela é obrigada a gerar emprego, porque o seu Roger Agnelli não dá conta de fazer tudo sozinho.
Como diria o inesquecível Renato Russo: "Assim é bem mais fácil nos controlar e mentir, mentir, mentir; e matar, matar, matar".
É isso.

Enchente surpresa... de novo

Número de desabrigados por causa da enchente do Rio Tocantins já chega a mil pessoas. Nas últimas 24 horas, o rio passou de 11,29 metros para 11,56m, uma subida de 27 centímetros, o que representa mais de um centímetro por hora.
O pior é que, mesmo sendo um fenômeno natural que acontece todos os anos, a enchente ainda consegue surpreender a Defesa Civil e a prefeitura.
O principal abrigo, feito até com uma certa estrutura, na Folha 16, lotou logo na tarde de ontem. A área tem capacidade inicial para apenas 75 famílias, mas talvez comporte o triplo dessa quantidade.
Outros quatro abrigos também estão lotados, e ontem a Defesa Civil teve que solicitar um ginásio em construção pertencente à Obra Kolping do Brasil para alojar os desabrigados que não param de chegar.
São quase 20 caminhões trabalhando ininterruptamente e este número deve aumentar, principalmente se a prefeitura decretar situação de emergência.
E se a situação está complicada em Marabá, em Parauapebas o rio que leva o mesmo nome da cidade também subiu e começou a desabrigar.
O Rio Parauapebas está mais de sete metros acima do nível considerado normal e já desabrigou 700 pessoas em nove bairros.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Lama e descaso "interditam" escola

É só chover que a entrada da Escola Luzia Nunes Fernandes (foto), na Folha 28, fica - digamos - "interditada".
As boas vindas aos professores e estudantes são dadas por uma poça de lama.
A imagem mostra mais que o meu pobre e resumido texto.
Contemple a obra do descaso.
Valha-nos quem?

Biodiesel: Cadeia de produção recebe críticas

Apesar de toda a propaganda do governo federal, não é de hoje que o modelo de produção de biodiesel no Brasil é alvo de críticas. Entre os críticos estão agrônomos recém-formados pela Universidade Federal do Pará (UFPA), que fundamentam suas restrições em números. Algumas dessas restrições já foram expostas até mesmo em Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC).
Entre as críticas está o fato de que as empresas que controlam grandes áreas de plantação de matéria-prima do biodiesel (dendê, por exemplo) recebem incentivos de até 40% caso mantenham trabalhadores familiares em, pelo menos, 10% de suas propriedades.
Teoricamente, seria um bom e inédito negócio, porque une a agricultura familiar com o agronegócio, por intermédio do governo federal, mas isso fica apenas na teoria, segundo observa o agrônomo Fábio Reis, que faz Mestrado em Belém.
De acordo com ele, os agricultores familiares inseridos nesse processo de produção acabam se transformando, na verdade, em funcionários dos donos de grandes propriedades.
São trabalhadores que recebem um salário baixo e ainda acabam, de certa forma, impedidos de plantar culturas que poderiam diminuir sua insegurança alimentar.
Ligado a isso, há muitas críticas em relação ao fato de que a produção de biodiesel encarece muitos produtos, porque grandes propriedades estão investindo maciçamente apenas no combustível à base de vegetais e deixando de produzir arroz, feijão, batata e outras culturas.O preço do tomate, por exemplo, aumentou 80% para produtores e comerciantes recentemente. A caixa de 22 kg antes vendida por R$ 50 para os comerciantes custou R$ 90 no início de março. Nalguns mercados e feiras, o quilo do tomate chega a custar R$ 4,00.

Rio Tocantins chega a 11,38 metros

O Rio Tocantins continua subindo e desabrigando em Marabá. Até o final da tarde de ontem (12) quase 200 famílias – ou seja: cerca de mil pessoas – estavam desabrigadas, ocupando cinco áreas de abrigo. Contrariando as primeiras previsões da Eletronorte, o rio estava ontem à tarde com 11,38 metros, mais de meio metro acima da previsão para aquele dia.
Se continuar no ritmo que está, hoje o rio já pode ultrapassar os 11,50 metros e a partir daí a prefeitura poderá decretar situação de emergência.
Segundo Francisco Ribeiro Alves, o “Bebé”, coordenador adjunto da Defesa Civil Municipal, 18 caminhões estão trabalhando no transporte dos flagelados, mas este número deve aumentar em razão da procura.
Na manhã de ontem a Eletronorte encaminhou novas previsões, as quais indicam que até o dia 17 de abril, o Rio Tocantins deve atingir a cota de 12,08 metros.
"Bebé" se disse preocupado com o comportamento do rio, porque já falta lugar para abrigar os flagelados. “A procura tem sido grande e vamos pedir a deus que essa situação se reverta e que a gente não tenha uma enchente de grande proporção, mas a promessa que eu tenho em mãos é de que o rio vai continuar subindo”, observa.
Ontem à tarde, "Bebé" manteve contato com a direção da Obra Kolping do Brasil no sentido de conseguir o espaço onde será construído o ginásio da entidade, para abrigar os flagelados, já que os abrigos são insuficientes.
Marabá tem aproximadamente 5.600 famílias morando em áreas de risco e, caso as previsões sejam confirmadas, pelo menos metade delas podem ser atingidas pela cheia deste ano.
Ainda de acordo com a Defesa Civil, existem 75 famílias no abrigo da Folha 16, 24 na orla do Rio Tocantins na Santa Rosa, 17 na Rua 5 de Abril, 22 no Bairro São Félix, e aproximadamente 30 famílias estão num abrigo que atende o pessoal dos bairros Liberdade e Independência.

Lixão: problemas continuam

A Justiça deu prazo de mais 60 dias para a prefeitura encontrar outro local para fazer o aterro sanitário. Tudo resolvido. Certo? Errado.
As fotos que eu vi no jornal me mostraram trabalhadores da limpeza pública catando lixo sem equipamento de proteção indiviudal.
Trabalhadores pegam na sacola de lixo com as mãos desprotegidas (sem luvas).
Será que a prefeitura não tem responsabilidade em relação a esse assunto?
Aguardo respostas e comentários.

sábado, 10 de abril de 2010

"Mas"

Acabei de assistir a uma defesa de Especialização maravilhosa, aqui em Belém, na UFPA. Fora a paisagem do Rio Guamá, muito bonita, impressionei-me pelo trabalho: A Argumentação em artigos de opinião: o uso do operador argumentativo "Mas".
Cristina e Flavinha - autoras da obra prima - estavam irrepreensíveis na apresentação. Não vou nem falar dos textos, que arrancaram elogios da banca.
A única crítica foi quanto a fundamentação: estava rica demais. rsrsrs. Sério!
Mas por que eu estou falando sobre isso?
Por que este trabalho, tal como outros rodando anônimos por aí, falam sobre uma coisa muito importante: o poder da argumentação, do questionamento, da crítica...
Falta um pouco disso na nossa cidade (Marabá).
Falta um pouco disso nas nossas escolas.
Tive vontade quase incontrolável de voltar a lecionar depois de assistir à apresentação do trabalho.
Nossos estudantes precisam disso. Precisam entender o que está acontecendo em nossa volta.
Precisam entender por que faltam hospitais, escolas melhores, mais acesso à Justiça.
Nossa cidade merece isso.
Até a próxima.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Mais uma bomba à vista

Se você acha que a prefeitura já tem problemas demais, tudo pode piorar nos próximos meses. É que há informações confirmadas de que as empresas de ônibus de Marabá estão movendo três ações com pedido de indenização para o município, por causa da bagunça que se transformou o transporte público.
Uma das ações seria por conta da inércia da prefeitura em relação à atuação clandestina dos taxis lotação.
Levantamento feito pelas empresas de ônibus que atuam em Marabá (Viação Cidade Nova e Transbrasiliana) revela que os taxis lotação fazem em média 500 mil corridas por mês.
Já as duas empresas de ônibus com 50 veículos (25 cada) transportam 700 mil pessoas em igual período.
As duas empresas juntas têm 600 funcionários e cada uma precisa desembolsar R$ 450 mil para cobrir sua folha de pagamento.
A Transbrasiliana, como atua também no transporte rodoviário em quase todo o País, ainda consegue honrar seus compromissos. Mas a Viação Cidade Nova está à beira da falência.
Para não ficar no prejuízo diante de uma situação caótica, as empresas - que temem fechar as portas a qualquer momento - querem cobrar do município, a quem culpam pela situação.
No caso da Transbrasiliana, existe informação de que a empresa tem ônibus novos que deveriam ter sido inseridos na frota de Marabá, mas continuam no pátio porque a empresa ainda aguarda cumprimento de promessas feitas pela atual administração municipal, de resolver o problema. "As empresas estão em compasso de espera", revela a fonte deste repórter.
Mas, pelo que se vê, a situação caminha para um rumo bem diferente do que aquele que as empresas de ônibus queriam.
É que a prefeitura está criando um lei para regularizar o taxi lotação, o que as empresas consideram inconstitucional e inclusive também entraram com processo contra a aprovação desta lei.
A verdade é que, se o transporte está a bagunça que está, a culpa é das administrações anteriores (e também desta atual) e das próprias empresas que sempre negaram ao usuário um serviço de qualidade.
Ao longo dos anos, as administrações não cobraram um serviço sério das empresas (e nem elas se preocuparam com isso), deixando o usuário do transporte insatisfeito. Eram horas numa parada de ônibus para pegar um coletivo lotado.
Isso abriu espaço para o chamado transporte alternativo (primeiro o mototaxi e agora o taxi lotação).
Mas, por outro lado, se as empresas de ônibus fecharem as portas - como parece que vai ser o caso, outro problema de ordem social vai ser ainda mais agravado. Afinal de contas, quem vai transportar o idoso, o portador de deficiência física e o estudante?
Sem contar com o exército de desempregados que vai se formar.
Além disso, o taxi lotação não recolhe impostos aos cofres públicos.
Ou seja: estamos diante de uma encruzilhada.

Espinho na carne

A desgraça que se abateu no Estado do Rio de Janeiro não é tema restrito ao Sudeste do Brasil. Nós, aqui de Marabá, precisamos refletir sobre aquilo: quase 150 mortos (até agora).
Coisas como esta não acontecem por acaso. O processo de ocupação dos morros cariocas foi marcado por irregularidades devidamente aceitas pelos governantes, que nunca tiveram uma política habitacional.
Nunca se preocuparam com as famílias jogadas em locais inadequados para a habitação.
Desse modo, os "donos de coisa nenhuma", os "ninguéns" foram ocupando irregularmente as montanhas, construindo casas e erguendo lajes para poderem morar e criar seus filhos.
Enquanto isso, toda aquela gente branca, rica e feliz da "Cidade Maravilhosa" foi ocupando os melhores lugares.
Tal qual aqui, os políticos de lá pouco se incomodaram - e a história prova isso - com a situação de miséria e violência criada nos morros, nos desassistidos morros, onde se ergueu um poder paralelo alicerçado em terrenos irregulares e violentos, onde mora muita gente de bem.
Toda a violência que predomina nas favelas e a falta de segurança nas moradias é um efeito colateral criado por um sistema excludente que mantém os pobretões à margem das maravilhas do mundo moderno de compras, do pão de açúcar, do corcovado...
E assim foi construída uma relação cruelmente desigual, onde o único problema parecia ser quando os filhinhos de papai eram ameaçados pelos filhinhos sem papai; quando o povo do asfalto se encontra com uma bala perdida à procura de um destino que dê lógica à sua existência.
Acontece que, enquanto os homens ficam matando para acumular riquezas (uns com a metralhadora e outros com o poder da caneta), a natureza segue seu curso normal, mandando sol e chuva todos os dias no mundo todo.
Para mim, a maior catástrofe não foi causada pela chuva, mas pelas pessoas que reduziram seu semelhante a uma condição de sub-raça, pronta para ser dada em sacrifício à mãe natureza, que de tempos em tempos gosta de aparecer e dar uma demonstração de poder, deixando bem claro quem é mesmo o dono de quem.
Felizmente Marabá não está fincada em áreas tão irregulares quanto o Rio de Janeiro, mas o processo habitacional que se monta dia após dia nesta cidade é tão segregador quanto o do Rio e bastam apenas algumas horas de chuva para que várias ruas fiquem interditadas e algumas casas enfrentem o dissabor da lama deitada na sala de visitas.
Felizmente também a enxurrada ainda não anda matando gente em Marabá. O povo pobre morre da doença causada pela sujeira que se mistura à água da chuva e vai fazer morada no insalubre quarto da criança que dormiu com fome e acordou sem nada.
Morre o povo de desesperança, de desemprego, de falta de cuidado, de miséria; morre o povo à míngua diante de tantas riquezas, assim como no Rio, "ao som do mar e à luz do céu profundo".
Alonguei-me, mas era preciso. Existem coisas que nos perfuram a alma como um espinho na carne.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Câmara Municipal: Vamos aos números

A Câmara Municipal de Marabá está gastando mundos e fundos com aluguel de veículos. São 14 automóveis Gol, cujo aluguel fica em R$ 2.030,00. Isso representa R$ 28.420 por mês. Daria para comprar um carro popular todo mês.
Ao final do ano, a CMM terá pagado a "bagatela" de R$ 341.040,00.
É muita grana para os vereadores ficarem passeando por aí.
Mas é a vida.
Vamos lá.

Justiça interdita aterro sanitário

Desde ontem (6) está proibida a entrada de caminhões coletores de lixo no aterro sanitário de Marabá. O local está interditado por ordem da Justiça Federal. A decisão se baseia no fato de que o aterro não poderia ficar a menos de 20 quilômetros de distância, em linha reta, do aeroporto. Mas o de Marabá está a cerca de 5 km.
O problema vem se arrastando há muitos anos e vários prazos já foram dados para a prefeitura encontrar outra área, mas isso nunca aconteceu. O último prazo foi concedido em meados do mês passado e expirava na segunda-feira, dia 5. Como a prefeitura não tomou nenhuma medida concreta, a Justiça Federal resolveu interditar o aterro. Com isso, quem sofre é o contribuinte que paga seus impostos em dia e está com lixo acumulando na porta de casa.
Essa distância mínima do aterro sanitário para o aeroporto serve para prevenir a concentração de urubus no local, porque a presença dessas aves perto dos aeroportos pode causar acidentes.
A Secretaria de Obras promete resolver o problema até o final da tarde de hoje.
Vamos ver.

Audiência debate homofobia

Acontece hoje (7), às 9h da manhã no auditório do Campus I da UFPA uma audiência pública para debater o combate à homofobia em Marabá.
Vale a pena conferir.
A homofobia é uma mancha que parece não querer sair de nossa sociedade.
Vamos lá.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A violência institucionalizada

A morte de dois jovens durante briga num conhecido "pagode" de Marabá poderia ser apenas mais dois casos entre tantos outros que acontecem todos os dias, mas existem alguns fatores mais preocupantes.
Não se trata apenas de consumo exagerado de bebida, ou se tráfico de drogas (uma praga na cidade) o muito menos de gente andando armada por aí.
O problema é bem mais sério do que se pensa.
Vamos começar pelo local onde aconteceu a discussão que terminou em morte. Uma praça-estacionamento, cujos dois quiosques existentes ali funcionam sob forma de concessão feita pela prefeitura para seus ocupantes. Será que aquele estabelecimento está devidamente regularizado e autorizado para abrigar festas daquela natureza? festas que param o trânsito e interditam completamente o estacionamento?
E o que é pior: antes havia apenas um quiosque, bem ao lado da banca da revistas, e no local onde agora funciona o quiosque do pagode funcionava um posto da Polícia Militar. Veja só.
Numa cidade tão violenta quanto a nossa, as autoridades preferiram desativar o posto da PM e colocar ali um bar com direito a tudo: música ao vivo, venda de bebida para menores e gente andando armada.
Só poderia dar no que deu.
Transformaram um posto policial numa fábrica de crimes.

domingo, 4 de abril de 2010

Marabá perde R$ 1 milhão da Saúde

O que já estava ruim acabou de piorar. Se a Saúde em Marabá já enfrentava dias difíceis por conta dos escândalos que brotaram nos últimos meses, a situação arruinou ainda mais com a notícia de que a prefeitura acaba de perder R$ 1 milhão.
Os recursos vieram de emenda do deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB) e serviriam para construir uma Unidade Avançada de Saúde na Vila Três Poderes, zona rural de Marabá. Inclusive, a obra foi uma das promessas de campanha do prefeito Maurino Magalhães.
A informação de que a prefeitura perdeu o dinheiro foi repassada ontem pelo próprio deputado Asdrúbal Bentes. Ele revelou que o dinheiro deixou de ser aplicado porque, para recebê-lo, o município tinha que enviar um projeto técnico. Acontece que o projeto enviado pela equipe de Maurino Magalhães apresentava falha e estava incompleto.
Não é de hoje que Asdrúbal vem avisando, por meio da Imprensa, que o município poderia perder recursos importantes. No caso, por exemplo, do estádio, o deputado disse que já cobrou a licitação e o projeto, que ainda estariam pendentes na Caixa Econômica Federal.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

"PJ" assume 4ª URE

Agora é oficial, o professor Paulo Firmino Júnior, o popular "PJ", é o novo diretor da 4ª Unidade Regional de Ensino (URE), em Marabá.
Filho do conhecido feirante Paulo Firmino, da Folha 28 (já falecido), "PJ", é um militante político filiado ao PT (mais precisamente à tendência Democracia Socialista - DS).
Ele provavelmente foi guindado ao cargo (em substituição à professora Irene Ribeiro) pelo ex-vereador Ademir Martins, manda-chuva da DS em Marabá, já que o outro bam-bam-bam da tendência no município, Sebastião Ferreira Neto, o Ferreirinha, jura de pés juntos que não foi ele quem indicou "PJ".

quarta-feira, 31 de março de 2010

Sindicalista é assassinado em Redenção

A luta pela posse da terra fez mais uma vítima na região sul do Pará. Sindicalista Pedro Alcântara, que era presidente da Fetraf em Redenção, foi assassinado com cinco tiros na cabeça. Ele já havia denunciado que estava sendo ameaçado de morte. O crime aconteceu no final da tarde desta quarta-feira (31).
Como diria o poeta, "Que País é esse?" em que um ser humano denuncia para as autoridades competentes que está sendo ameaçado de morte e ninguém faz nada? O sujeito acaba morrendo.
Valha-nos quem?

Gripe A - Denúncia grave

Há informações que precisam ser checadas de que servidores da Saúde teriam "catado" vacinas contra a Gripe A para imunizar seus familiares e também para vender a pessoas mais chegadas.
A denúncia está feita. Cabe agora às autoridades competentes investigarem o caso.

Servidores iniciam ato público

Embora timidamente, desde as 9 horas da manhã desta quarta-feira (31) servidores públicos municipais iniciaram ato público em frente ao Palacete Auguto Dias, sede da Câmara Municipal de Marabá.
Protesto reúne trabalhadores de diversas secretarias e visa cobrar da prefeitura uma resposta para diversas reivindicações da categoria.
Entre os pleitos dos funcionários está a isonomia salarial, já que existe gente com o mesmo nível de formação e trabalhando na mesma secretaria, mas com salário diferente; resposta da prefeitura quanto ao reajuste do vale-alimentação; e ainda a conclusão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).
O problema de mobilizar os trabalhadores é que muitos deles (quase 3 mil) são contratados e não se atrevem a bater de frente com a prefeitura.
Mesmo assim, o Sintepp, o Sintesp e o Servimmar, que mobilizaram o manifesto, ameaçam iniciar uma greve caso a prefeitura continue fazendo "ouvido de mercador" para as reivindicações dos funcionários.
Vamos ver no que vai dar.

Ana Júlia chega hoje a Marabá

Acompanhada de toda sua turma de pré-candidatos, a governadora Ana Júlia Carepa chega logo mais em Marabá (mais precisamente às 14h) para participar da entrega da Licença Prévia (LP) da Alpa, que acontece às 16h, no Distrito Industrial III, onde ficará o empreendimento.
Presidente da Alpa, José Carlos Soares, também vai estar presente e, dizem, também vai assinar as primeiras Carteiras de Trabalho, para alguns operários que vão trabalhar na fase de implantação do projeto.
Somente na implantação da Alpa devem ser gerados 16 mil postos de trabalho, e mais de cinco mil na fase de operação.

terça-feira, 30 de março de 2010

Picanço fala sobre Licença Prévia da Alpa

Acontece neste momento (10h19) uma coletiva com Anibal Picanço, secretário estadual de Meio Ambiente, no auditório da Associação Comercial de Marabá (Acim).
O assunto, obviamente, é a concessão da Licença Prévia (LP) da Aços Laminados do Pará (Alpa), que foi concedida por 11 dos 13 integrantes do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema).
A entrega da LP será feita amanhã, em cerimônia que deve se iniciar às 16 horas, com a presença da governadora Ana Júlia Carepa e do presidente da Vale, Roger Agnelli.
O evento está marcado para o local onde será implantado o empreendimento, na Rodovia Transamazônica, sentido Marabá-Itupiranga.
A futura usina produzirá 2,5 milhões de toneladas de aço por ano. Segundo o projeto, o início da produção da usina siderúrgica será a partir de 2013.
Somente na implantação da Alpa devem ser gerados 16 mil postos de trabalho, e mais de cinco mil na fase de operação. O investimento para a instalação da siderúrgica será de U$ 3,7 bilhões.
A Alpa vai produzir aço na forma de placas e bobinas a quente. Esses materiais são utilizados por diversas indústrias na fabricação de carros, geladeiras, botijões de gás, entre outros produtos essenciais ao dia a dia.

Tem droga na escola

Quem trabalha na Escola Martinho Motta da Silveira, na Folha 27, Nova Marabá, e quem tem filho naquela escola, tem razões de sobre para ficar preocupado. Estão vendendo drogas no interior do estabelecimento de ensino.
A informação de gente de dentro do Martinho Motta é de que um ex-aluno seria o dono da "boca de fumo".
Pasme.

Um pouco de prosa

Algumas atividades (se é que podemos chamá-las assim) produzem frutos tão nobres para a alma que nos fazem esquecer o quanto é aterrador estar vivo.
Conversar com meu filho de quatro anos e ver que sou eu a criança e não ele;
Fazer amor com a mulher amada;
Tomar banho de cachoeira... um banho daqueles;
Jogar uma pelada com os amigos num fim de tarde;
Chegar em casa depois de um dia de serviço, no qual foi possível fazer tudo quanto me propus.
Às vezes me sinto tão bem fazendo estas coisas que até me esqueço que vou morrer...

segunda-feira, 29 de março de 2010

A velha bandeira

A entidade agora não se chama mais Amat. Chama-se Amat Carajás.
A mudança de nome tem como foco principal fortalecer a luta pela criação do novo Estado.
Trata-se de um sonho antigo de grande parte da população do sul e sudeste do Pará, alimentado de tempos em tempos pelos nossos políticos.
Ano de eleição, sabe como é, os ânimos ficam mais acirrados e o desejo de emancipação é combustível que alimenta a máquina dos votos.
Pena que depois do pleito, a calmaria inunda o ambiente de derrotados e vencedores, recolhe-se a velha bandeira, que só será erguida novamente daqui a dois anos.
É isso...

Mau cheiro sem fim

Começou o inferno.
Meia-noite e tanto. Não consigo dormir.
O mau cheiro que exala do frigorífico Bertin não me permite esse privilégio.
Moro no Belo Horizonte, mas sei que esse problema atinge também os bairros do Novo Horizonte, Vale do Itacaiúnas e as Folhas 33, 31 e Km 6 da Nova Marabá.Com a palavra os órgãos ambientais.

Lata d'água na cabeça

Estudantes da Escola Inácio de Souza Moitta, no Km 7, Nova Marabá, não aguentam mais os dias de sequidão.
Com tanta água que abunda nos rios e tem descido do céu generoso nos últimos dias, nada chega às torneiras enferrujadas da escola.
Jeito é carregar garrafas peti pra lá e pra cá e abastecer o freezer para não morrer de sede.
Eu tenho pelejado para não falar da Semed, mas todo dia brota, feito erva daninha, uma reclamação contra essa secretaria.
É o jeito. Fazer o quê?

Paralisação confirmada para o dia 31

Nesta quarta-feira, dia 31, todas as secretarias municipais vão cruzar os braços em Marabá.
A paralisação foi definida a partir de assembleia entre os três sindicatos que defendem o trabalhador municipal: Sintepp, Sintesp e Servimmar.
A manifestação foi provocada porque os funcionários municipais não aguentam mais esperar pela prefeitura que nunca encaminhou o projeto que prevê a isonomia salarial deles, assim como não abriu discussão sobre o percentual de reajuste do vale-alimentação e não concluiu os estudos sobre o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do servidores.
De acordo com Wendel Lima Bezerra, coordenador local do Sintepp, caso a prefeitura não dê resposta para esses pleitos durante o dia de paralisação, a intenção da categoria é entrar em estado de greve.
Não por acaso, a manifestação está agendada para o mesmo dia em que a governadora Ana Júlia Carepa estará em Marabá com sua comitiva para entrega oficial da Licença Prévia da Alpa, siderúrgica da Vale em Marabá.
Por enquanto, a prefeitura ainda não se manifestou sobre o assunto.
Como diria um grande filósofo contemporâneo: "Não cai uma folha de uma árvore sem a permissão de Deus e bla bla bla"...
"É o povo governando"

sábado, 27 de março de 2010

"Combatendo a desigualdade social"

Ontem à tarde eu ntive o prazer de conversar com duas figuras sensacionais: Miguel Carter e Emmanuel Wambergue. Junto com José Batista, da CPT, eles integram o seleto grupo de 19 especialistas que escreveram o livro "Combatendo a deisgualdade social: O MST e a reforma agrária no Brasil".
Das mãos do organizador da obra, Miguel Carter, eu ganhei um exemplar do livro: uma honra.
Na terça-feira, devo escrever algo no Jornal Opinião sobre alguns assuntos do livro.
Não sei nem por onde começar, mas vou tentar fazer o melhor.
Aguardem...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Mulher morre com suspeita de Gripe A

Notícia triste. Cerca de meia hora atrás tomei conhecimento que Vera Lúcia Macedo Diniz, de 31 anos.
Ela trabalhava numa loja do Núcleo Cidade Nova e morava no Bairro Bom Planalto.
Vera Lúcia tinha uma filha de 13 anos.

Gripe A em Marabá

Uma mulher está internada na UTI do Hospital Regional de Marabá, com suspeita de Gripe A. A paciente está junto com o filho recém nascido e veio do Hospital Materno Infantil.
A direção do Regional só não informou de onde a paciente é oriunda, se de Marabá mesmo ou de município vizinho, já que o HMI atende não apenas Marabá, mas também a região.
Agora veja, enquanto o Hospital Regional fez sua parte, dando toda assistência necessária ao paciente, cumprindo sua obrigação como instituição pública, há rumores de a secretaria de Saúde do município de onde veio a paciente não fez o mesmo.
Responsável por encaminhar o material - que já foi colhido no Regional - para exame em centro especializado em Belém, a secretaria deixou de fazer o envio em tempo hábil por absoluta falta de recuso.
A direção do Regional não me disse o muncípio de origem da paciente, mas a julgar pela falta de dinheiro para fazer o procedimento com o material recolhido, eu aposto minhas fichas que esta paciente é de Marabá mesmo.
Estou apurando... calma lá... daqui a pouco tem mais.

quinta-feira, 25 de março de 2010

O pau mandado que quer ser juiz da Imprensa

Apresentador de TV agora virou juiz da Imprensa de Marabá.
Desqualificou o noticiário esportivo do Jornal Opinião (do qual sou editor), só porque o jornal supostamente teria citado um patrocinador do programa dele.
Estou falando do nosso colega Jorge Beliche, e o patrocinador em questão é o empresário Tarcísio Marques, que nessa história toda é o que tem menos envolvimento.
Já pensou se a moda pega, se a gente de jornal começa a escrever todas as asnices que alguns apresentadores de TV falam.
Eu nem queria postar isso aqui no blog, mas foi uma forma de desabafar em relação a toda essa situação.
Nunca tive nada contra o Jorge Beliche e nem quero ter, mas o que ele fez foi de uma falta de ética profissional sem tamanho.
É triste ver um colega de profissão se submeter a tudo que o patrocinador lhe impõe.
Pelo visto, além de patrocinador do programa, o Tarcísio também parece que é dono do Jorge e anda com a coleira bem apertada no pescoço do desarticulado apresentador.
Olha só, fiquei profundamente magoado ao ouvir os comentários do Jorge.
Mas, como diria uma amiga minha, "é melhor ouvir essas idiotices do que ser surdo".
Toma-te!

quarta-feira, 24 de março de 2010

O calote continua

Esta semana a vereadora Vanda Américo (PV) teceu novas críticas ao calote que a prefeitura vem dando nos fornecedores.
Pior de tudo é que os vereadores (por maioria de votos) não deixaram nem os credores usarem a tribuna da câmara para desabafar.
Ah, antes que eu me esqueça, tem uma coisa pior. Dizem por aí que quem ainda não recebeu foi quem realmente vendeu para a prefeitura, enquanto muita gente que meteu nota fria já está com o dinheirinho no bolso.
É mole?

Notícias da Terra do Nunca

O Peter Pan me contou que tem gente ganhando dinheiro a rodo na Secretaria de Finanças da Terra do Nunca.
Lá é o seguinte: para o fornecedor receber pagamento de notas atrasadas, tem que dar 10% do valor para o secretário de Finanças.
O homem está podre de rico, comprou uma fazendinha numa cidade vizinha à Terra do Nunca.
Fazendinha pequena, coisa de 10 mil cabeças de gado.
Acho que o nome da cidade é Avon Anuxipi.
Mas como esse negócio de ser secretário de Finanças e fazendeiro é muito estressante, o novo milionário cura seu estresse dando umas voltas de lancha nos rios que cercam a Terra do Nunca, geralmente acompanhado de mocinhas que ainda não completaram 18 anos.
Salve, Terra do Nunca.
Salve, geral.
Salve-se quem puder.

terça-feira, 23 de março de 2010

"A culpa é de quem?"

Para algumas pessoas, a iminente demissão de 2,7 mil trabalhadores contratados da Prefeitura de Marabá é – digamos – "culpa" do Ministério Público e da Justiça.
Pelo menos é o que os representantes da prefeitura, inslucive o próprio prefeito, deixam transparecer nos discursos quando falam sobre o assunto.
Mas recordemos.
O prefeito foi notificado mais ou menos em abril de 2009, de que tinha seis meses para exonerar os contratados e promover um novo concurso público.
Pois bem, o prazo expirou em outubro passado e o tal concurso não aconteceu.
Naquela época o Ministério Público já poderia ter denunciado a prefeitura, mas não o fez.
Com isso a adminsitração "Povo Governando" teve mais tempo.
Porém se passaram mais cinco meses e nada.
Se a gente fizer as contas rapidamente, vamos perceber que a prefeitura teve pelo menos 11 meses para regularizar a situação do servidor municipal, mas simplesmente ignorou o assunto.
Agora se vê obrigada a botar um monte de gente pra rua.
Aí, como diria Marcelo D2, eu te pergunto: "A culpa é de quem?"

segunda-feira, 22 de março de 2010

Fornecedores vão protestar na Câmara contra a prefeitura

A sessão desta terça-feira (23) promete ser quente na Câmara Municipal de Marabá. Fornecedores que estão sem receber da prefeitura (alguns há sete meses) prometem usar a tribuna para denunciar toda a situação aos nobres vereadores (como se eles já não soubessem).
Na tarde de hoje (22) aconteceu reunião de 12 representantes de empresas que têm dinheiro para receber da Secretaria Municipal de Saúde com o vereador Edivaldo Santos (PPS) – um dos poucos que fazem oposição a Maurino Magalhães – para tratar sobre o assunto.
Durante a reunião ficou definido que, depois da sessão desta terça-feira na Câmara, os fornecedores vão até o Ministério Público denunciar a situação. Uma reclmação formal foi redigida durante a reunião.
Em conversa com o vereador Edivaldo Santos, ontem, este disse que pretende encabeçar um movimento grande na cidade para pedir o impeachment de Maurino Magalhães.
"É isso aí, quando Deus quer, o homem trabalha e a obra acontece".
Meu Deus.

Guerra fria: Prefeitura estaria atrasando repasse do Sintepp

Provavelmente por conta da postura de enfrentamento que o Sintepp de Marabá tenha tomado em relação a algumas ações da prefeitura de Marabá, a atual administração estaria atrasando a contribuição sindical do Sintepp.

Ou seja, a contribuição é descontada do pagamento dos servidores sindicalizados, mas não estaria sendo repassada em tempo hábil para o Sindicato.

Quem denunciou foi o próprio Wendel Lima Bezerra, coordenador local do Sintepp.

Se for mesmo verdade, trata-se de um expediente mesquinho, pra dizer o mínimo.

Soou o gongo: fim do intervalo!!! à luta, cavalheiros!!!

Resquícios da ditadura

Pois é, em outubro do ano passado, o Grupo de Trabalho Tocantins aportou na nossa região com uma megaestrutura dotada de equipamentos de última geração na tentativa de localizar restos mortais de desaparecidos da Guerrilha do Araguaia e... nada.

Nem sinal de ossadas ou outro indicativo de restos mortais foi encontrado.

Agora, parentes de desaparecidos, sem nenhum recurso tecnológico e valendo-se apenas do diálogo com a comunidade local conseguiram encontrar restos mortais que podem ser do guerrilheiro Antônio Teodoro de Castro, o “Raul”.

Para mim esse acontecimento prova duas coisas, pelo menos: que o tal grupo de trabalho não tinha lá tanto interesse assim em encontrar os desaparecidos; e que a comunidade local também não quis colaborar com os trabalhos da época, obviamente por medo de abrir o bico, o que é perfeitamente compreensível, afinal nos tempos da guerrilha, quando o país vivia sob o domínio do regime militar, quem falava demais acaba lançado a ferros.

O regime militar – pelo menos para mim – foi tão traumático que até hoje muita gente tem medo a ponto de achar que ainda vive sob as leis da mordaça que tanto mal fizeram ao nosso País.Viva a liberdade! viva a democracia! viva ao estado democrático de direito! ainda que ele seja capenga, como o nosso.

sexta-feira, 19 de março de 2010

PMs acusados de participar de assalto ao BB de Jacundá

Essa é quentinha.
Acabei de saber que dois policiais militares são acusados de integrar o bando que assaltou o Banco do Brasil de Jacundá no último dia 9.
Fonte segura de dentro da Polícia Civil revelou que os militares são lotados em Tucuruí e já estariam identificados.
A seguir, as cenas dos próximos capítulos.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Senhor Luiz Fernando

Entre as 10 pessoas presas pela Polícia Federal em 14 de novembro de 2006, durante a Operação Rêmora, estava o auditor do Tribunal de Contas do Município, Luis Fernandes Gonçalves da Costa, acusado de participar de um esquema de fraude em licitação e sonegação de impostos.

Passados menos de quatro anos, este mesmo cidadão está trabalhando em Marabá, onde presta serviço na Câmara Municipal e, através de uma empresa, também atua na prefeitura.

Aliás, com essa empresa, a Brasil On Line, Luiz Fernando já fez negócios na ordem de mais de R$ 3 milhões e ninguém na prefeitura explicou até o momento que tipo de produto ou serviço foi oferecido ao município pela Brasil On Line.

A denúncia foi feita pela vereadora Vanda Américo (PV). Em princípio, a informação repassada é de que o tal contrato da Brasil On Line teria sido com a Secretaria Municipal de Educação.

Mas na semana passada, o secretário adjunto da Educação, Carlos Lucena, disse que não sabia do que se tratava o contrato e afirmou que somente o secretário Ney Calandrini poderia falar sobre o assunto.
Mas até agora, nada.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Câmara Municipal de Marabá: uma vergonha

Nunca mais tinha ido à Câmara Municipal de Marabá, mas esta semana assisti a uma sessão para acompanhar a homenagem a uma amiga. Arrependi-me.
Não por conta da homenagem, porque esta foi justa.
Mas é que me deu uma tristeza de acompanhar os discursos de nossos representantes.
Meu Deus! Quantos discursos vazios.
Eu não vou nem falar dos atropelos na língua portuguesa.
Refiro-me mesmo ao conteúdo das falas.
Pior é que 80% das bobagens ditas foram destinadas a puxa-saquismo.
Como estamos mal representados.
O que me dói, além de tudo, é saber que fomos nós quem colocamos aquelas pessoas ali.
Valha-nos quem?

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A cidade está cheia de obras...

A cidade está cheia de obras... inacabadas.
Eu nunca vi uma administração municipal conseguir fazer tanta lambança em tão pouco tempo.
Acho que o último caso semelhante se deu no tempo de Amilton Bezerra, quando eu ainda era menino (e faz tempo viu! rsrsrsrs).
É impressionante a capacidade que esta adminsitração tem de iniciar obras e não termina-las.
Pior que isso só o tamanho da folha de pagamento. É uma bomba relógio prestes a explodir.
Tem Secretaria onde não se faz nada, com 50 funcionários zanzando pra lá e pra cá, esperando o dinheiro cair na conta.
É brincadeira!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Está na hora de mostrar o meu veneno (parte II)

Depois de um longo e tenebroso inverno, envolto em problemas de toda natureza e mudanças na vida profissional, este jornalista resolveu reativar o blog.
Vamos ver nos que vai dar.
"Está na hora de mostrar o meu veneno".