quinta-feira, 8 de abril de 2010

Mais uma bomba à vista

Se você acha que a prefeitura já tem problemas demais, tudo pode piorar nos próximos meses. É que há informações confirmadas de que as empresas de ônibus de Marabá estão movendo três ações com pedido de indenização para o município, por causa da bagunça que se transformou o transporte público.
Uma das ações seria por conta da inércia da prefeitura em relação à atuação clandestina dos taxis lotação.
Levantamento feito pelas empresas de ônibus que atuam em Marabá (Viação Cidade Nova e Transbrasiliana) revela que os taxis lotação fazem em média 500 mil corridas por mês.
Já as duas empresas de ônibus com 50 veículos (25 cada) transportam 700 mil pessoas em igual período.
As duas empresas juntas têm 600 funcionários e cada uma precisa desembolsar R$ 450 mil para cobrir sua folha de pagamento.
A Transbrasiliana, como atua também no transporte rodoviário em quase todo o País, ainda consegue honrar seus compromissos. Mas a Viação Cidade Nova está à beira da falência.
Para não ficar no prejuízo diante de uma situação caótica, as empresas - que temem fechar as portas a qualquer momento - querem cobrar do município, a quem culpam pela situação.
No caso da Transbrasiliana, existe informação de que a empresa tem ônibus novos que deveriam ter sido inseridos na frota de Marabá, mas continuam no pátio porque a empresa ainda aguarda cumprimento de promessas feitas pela atual administração municipal, de resolver o problema. "As empresas estão em compasso de espera", revela a fonte deste repórter.
Mas, pelo que se vê, a situação caminha para um rumo bem diferente do que aquele que as empresas de ônibus queriam.
É que a prefeitura está criando um lei para regularizar o taxi lotação, o que as empresas consideram inconstitucional e inclusive também entraram com processo contra a aprovação desta lei.
A verdade é que, se o transporte está a bagunça que está, a culpa é das administrações anteriores (e também desta atual) e das próprias empresas que sempre negaram ao usuário um serviço de qualidade.
Ao longo dos anos, as administrações não cobraram um serviço sério das empresas (e nem elas se preocuparam com isso), deixando o usuário do transporte insatisfeito. Eram horas numa parada de ônibus para pegar um coletivo lotado.
Isso abriu espaço para o chamado transporte alternativo (primeiro o mototaxi e agora o taxi lotação).
Mas, por outro lado, se as empresas de ônibus fecharem as portas - como parece que vai ser o caso, outro problema de ordem social vai ser ainda mais agravado. Afinal de contas, quem vai transportar o idoso, o portador de deficiência física e o estudante?
Sem contar com o exército de desempregados que vai se formar.
Além disso, o taxi lotação não recolhe impostos aos cofres públicos.
Ou seja: estamos diante de uma encruzilhada.

2 comentários:

Anônimo disse...

gRANDE PARTE DESTA PROBLEMÁTICA É CULPA DAS PRÓPRIAS EMPRESAS, QUE NÃO CUMPREM COM OS HORÁRIOS, COM UM BOM ATENDIMENTO, E NÃO MELHORA A FROTA. aLÉM DE TUDO ISSO ELES TÃO TODOS IRREGULARES, OU SEJA COM A PERMISSÃO DA CONCESSÃO VENCIDA.

Anônimo disse...

O titulo mais uam bomba a vista! vale tambem para o processo de escolha da empresa que vai realizar o concurso de maraba.O prefeito maurino ja determinou para o NIlton e o LUis fernando, que quer a FACIMAB ganhe.O dono da empresa é amigo pessOAL DO MAURINO,participou do governo de transição.E nos sabemos que o expecialista em montar licitação vai fazer tudo para realizar mais esse capricho da prefeito.