A Usina Hidrelétrica de Tucuruí é a segunda maior do Brasil, mas nem por isso o Estádio Navegantão, que fica naquela cidade, tem iluminação.
Resultado disso é que o time profissional de lá é obrigado a jogar durante o dia - ou seja, geralmente debaixo de um sol escaldante - e isso acaba prejudicando o desempenho dos atletas.
Mas isso é apenas um exemplo dos inúmeros paradoxos que temos aqui.
Do que adianta ter uma hidrelétrica, se não se tem energia na qualidade necessária?
Do que adianta ter uma hidrelétrica, se pagamos uma das tarifas mais altas do País?
Enquanto isso, as grandes empresas, proporcionalmente, pagam menos do que nós, os simples consumidores.
E o interessante é que, quando se prega sobre a construção das hidrelétricas, a grande justificativa é de que isso vai impulsionar o progresso.
Pena que esses investimentos vão beneficiar apenas os grandes empresários, enquanto nós, o povo, vamos continuar pagando caro e sem um serviço de qualidade.
Sem contar com os que não vamos ser desterrados de nossos lares, como vai acontecer com grande parte dos habitantes desta região (caso de algumas terras indígenas), quando a Usina Hidrlétrica de Marabá entrar em funcionamento.
"E dança o povo negro e dança o povo índio sobre as roças mortas de aipim".
segunda-feira, 26 de abril de 2010
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2 comentários:
Hei meu caro amigo cada pais, estado e cidade tem o governo que merece ... E um pais sem Educação onde a media escolar e (5)Cinco o que se pode esperar destes meros Gonorantes !@#$%¨&*"*
Caro Chagas, complementando a sua explanação sobre a energia cara em nosso Estado, diria que, mesmo considerando os custos de geração, transmissão, distribuição e manutenção, realmente nossas tarifas são altas. Outra coisa, o governo tucano (leia-se Almir Gabriel e Jatene)fez a concessão da Celpa para o Grupo Rede por RS 400 e poucos milhões, valor este, correspondente à metade do que foi avaliada a empresa em l.998 e, até hoje, não prestou contas dessa dinheirama. Em 28.04.10, Marabá-PA.
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