terça-feira, 13 de julho de 2010

Tem gente que adora aparecer

Sabe a Terra do Nunca?
Pois é. Aconteceu uma exposição agropecuária lá e a prefeitura colocou um estande muito bacana no "Parque de Exposições da Terra do Nunca".
Lá dentro tinha um banner com várias fotos sobre ações na área de educação. Foi aí que a onda começou.
Entre as fotos aparecia uma vereadora de oposição participando de uma dessas ações da Secretaria de Educação.
Quando a líder do governo na Câmara viu a foto, deu o maior pulo.
Ela teria dito: "Tem foto até de gente da oposição aqui, mas não tem nenhuma fotozinha minha."
Ligou para o prefeito da Terra do Nunca, Oniruam Seãhlagam, e reclamou, reclamou, reclamou.
Resultado: Mandaram trocar o banner imediatamente e fizeram outro, sem a vereadora de oposição, é claro.
A bem da verdade é que o banner custou apenas R$ 800,00.
Convenhamos, R$ 800,00 não é nada diante do que dizem que está sendo desviado na Terra do Nunca.
(Esta é uma história fictícia, qualquer semelhança é mera coincidência e bla bla bla)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Como folhas de outono

O prefeito Maurino Magalhães diz sempre por aí que firmou um compromisso com Deus de que aonde ele for, vai sempre falar no nome de Deus e começará seus discursos dizendo que “Não cai uma folha de uma árvore sem a permissão de Deus”.
Esqueceu-se, porém, o gestor de firmar outro compromisso, o de zelar para que seus irmãos que trabalham na prefeitura não sejam importunados pela “mortandade que assola ao meio-dia”.
Esqueceu-se também de ler I João, Cap. 4, Vers. 20, onde está escrito: “Se alguém diz: eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, não pode amar a Deus, a quem nunca viu.”
O que o prefeito fez, ao cortar o ponto dos servidores em greve, foi um ato insano e ditatorial, que não levou em conta o fato de que está privando de alimentos aqueles trabalhadores que querem apenas melhorar suas condições de vida.
O mais interessante de tudo é que a Justiça não julgou a greve como abusiva ainda, de modo que o gestor não tinha o direito de cortar o salário dos servidores.
Como se vê, a popularidade e o bom senso do prefeito da “folha caída” estão despencando, como folhas de outono.
(Desculpem o atraso)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Confissão

Venho humildemente diante de meus leitores para confessar um pecado:
Eu votei na Irismar.
Sim, eu fiz isso.
E confesso também que nunca me decepcionei tanto na minha vida.
Fomos colegas de universidade, nos formamos juntos e tínhamos um laço de amizade.
Em minha defesa, quero dizer que fui induzido a erro.
Minha amiga Irismar parece não entender que o fato de ela ser da base de sustentação do governo municipal não lhe dá o direito de virar as costas para aqueles que a elegeram, para a população e para os servidores públicos que sofrem nas garras do prefeito da folha caída.
Irismar Sampaio pode até ser eleita de novo, mas não mais à custa de meu voto.
Isso é um desabafo mesmo.