A luta pela posse da terra fez mais uma vítima na região sul do Pará. Sindicalista Pedro Alcântara, que era presidente da Fetraf em Redenção, foi assassinado com cinco tiros na cabeça. Ele já havia denunciado que estava sendo ameaçado de morte. O crime aconteceu no final da tarde desta quarta-feira (31).
Como diria o poeta, "Que País é esse?" em que um ser humano denuncia para as autoridades competentes que está sendo ameaçado de morte e ninguém faz nada? O sujeito acaba morrendo.
Valha-nos quem?
quarta-feira, 31 de março de 2010
Gripe A - Denúncia grave
Há informações que precisam ser checadas de que servidores da Saúde teriam "catado" vacinas contra a Gripe A para imunizar seus familiares e também para vender a pessoas mais chegadas.
A denúncia está feita. Cabe agora às autoridades competentes investigarem o caso.
A denúncia está feita. Cabe agora às autoridades competentes investigarem o caso.
Servidores iniciam ato público
Embora timidamente, desde as 9 horas da manhã desta quarta-feira (31) servidores públicos municipais iniciaram ato público em frente ao Palacete Auguto Dias, sede da Câmara Municipal de Marabá.
Protesto reúne trabalhadores de diversas secretarias e visa cobrar da prefeitura uma resposta para diversas reivindicações da categoria.
Entre os pleitos dos funcionários está a isonomia salarial, já que existe gente com o mesmo nível de formação e trabalhando na mesma secretaria, mas com salário diferente; resposta da prefeitura quanto ao reajuste do vale-alimentação; e ainda a conclusão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).
O problema de mobilizar os trabalhadores é que muitos deles (quase 3 mil) são contratados e não se atrevem a bater de frente com a prefeitura.
Mesmo assim, o Sintepp, o Sintesp e o Servimmar, que mobilizaram o manifesto, ameaçam iniciar uma greve caso a prefeitura continue fazendo "ouvido de mercador" para as reivindicações dos funcionários.
Vamos ver no que vai dar.
Protesto reúne trabalhadores de diversas secretarias e visa cobrar da prefeitura uma resposta para diversas reivindicações da categoria.
Entre os pleitos dos funcionários está a isonomia salarial, já que existe gente com o mesmo nível de formação e trabalhando na mesma secretaria, mas com salário diferente; resposta da prefeitura quanto ao reajuste do vale-alimentação; e ainda a conclusão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).
O problema de mobilizar os trabalhadores é que muitos deles (quase 3 mil) são contratados e não se atrevem a bater de frente com a prefeitura.
Mesmo assim, o Sintepp, o Sintesp e o Servimmar, que mobilizaram o manifesto, ameaçam iniciar uma greve caso a prefeitura continue fazendo "ouvido de mercador" para as reivindicações dos funcionários.
Vamos ver no que vai dar.
Ana Júlia chega hoje a Marabá
Acompanhada de toda sua turma de pré-candidatos, a governadora Ana Júlia Carepa chega logo mais em Marabá (mais precisamente às 14h) para participar da entrega da Licença Prévia (LP) da Alpa, que acontece às 16h, no Distrito Industrial III, onde ficará o empreendimento.
Presidente da Alpa, José Carlos Soares, também vai estar presente e, dizem, também vai assinar as primeiras Carteiras de Trabalho, para alguns operários que vão trabalhar na fase de implantação do projeto.
Somente na implantação da Alpa devem ser gerados 16 mil postos de trabalho, e mais de cinco mil na fase de operação.
Presidente da Alpa, José Carlos Soares, também vai estar presente e, dizem, também vai assinar as primeiras Carteiras de Trabalho, para alguns operários que vão trabalhar na fase de implantação do projeto.
Somente na implantação da Alpa devem ser gerados 16 mil postos de trabalho, e mais de cinco mil na fase de operação.
terça-feira, 30 de março de 2010
Picanço fala sobre Licença Prévia da Alpa
Acontece neste momento (10h19) uma coletiva com Anibal Picanço, secretário estadual de Meio Ambiente, no auditório da Associação Comercial de Marabá (Acim).
O assunto, obviamente, é a concessão da Licença Prévia (LP) da Aços Laminados do Pará (Alpa), que foi concedida por 11 dos 13 integrantes do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema).
A entrega da LP será feita amanhã, em cerimônia que deve se iniciar às 16 horas, com a presença da governadora Ana Júlia Carepa e do presidente da Vale, Roger Agnelli.
O evento está marcado para o local onde será implantado o empreendimento, na Rodovia Transamazônica, sentido Marabá-Itupiranga.
A futura usina produzirá 2,5 milhões de toneladas de aço por ano. Segundo o projeto, o início da produção da usina siderúrgica será a partir de 2013.
Somente na implantação da Alpa devem ser gerados 16 mil postos de trabalho, e mais de cinco mil na fase de operação. O investimento para a instalação da siderúrgica será de U$ 3,7 bilhões.
A Alpa vai produzir aço na forma de placas e bobinas a quente. Esses materiais são utilizados por diversas indústrias na fabricação de carros, geladeiras, botijões de gás, entre outros produtos essenciais ao dia a dia.
O assunto, obviamente, é a concessão da Licença Prévia (LP) da Aços Laminados do Pará (Alpa), que foi concedida por 11 dos 13 integrantes do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema).
A entrega da LP será feita amanhã, em cerimônia que deve se iniciar às 16 horas, com a presença da governadora Ana Júlia Carepa e do presidente da Vale, Roger Agnelli.
O evento está marcado para o local onde será implantado o empreendimento, na Rodovia Transamazônica, sentido Marabá-Itupiranga.
A futura usina produzirá 2,5 milhões de toneladas de aço por ano. Segundo o projeto, o início da produção da usina siderúrgica será a partir de 2013.
Somente na implantação da Alpa devem ser gerados 16 mil postos de trabalho, e mais de cinco mil na fase de operação. O investimento para a instalação da siderúrgica será de U$ 3,7 bilhões.
A Alpa vai produzir aço na forma de placas e bobinas a quente. Esses materiais são utilizados por diversas indústrias na fabricação de carros, geladeiras, botijões de gás, entre outros produtos essenciais ao dia a dia.
Tem droga na escola
Quem trabalha na Escola Martinho Motta da Silveira, na Folha 27, Nova Marabá, e quem tem filho naquela escola, tem razões de sobre para ficar preocupado. Estão vendendo drogas no interior do estabelecimento de ensino.
A informação de gente de dentro do Martinho Motta é de que um ex-aluno seria o dono da "boca de fumo".
Pasme.
A informação de gente de dentro do Martinho Motta é de que um ex-aluno seria o dono da "boca de fumo".
Pasme.
Um pouco de prosa
Algumas atividades (se é que podemos chamá-las assim) produzem frutos tão nobres para a alma que nos fazem esquecer o quanto é aterrador estar vivo.
Conversar com meu filho de quatro anos e ver que sou eu a criança e não ele;
Fazer amor com a mulher amada;
Tomar banho de cachoeira... um banho daqueles;
Jogar uma pelada com os amigos num fim de tarde;
Chegar em casa depois de um dia de serviço, no qual foi possível fazer tudo quanto me propus.
Às vezes me sinto tão bem fazendo estas coisas que até me esqueço que vou morrer...
Conversar com meu filho de quatro anos e ver que sou eu a criança e não ele;
Fazer amor com a mulher amada;
Tomar banho de cachoeira... um banho daqueles;
Jogar uma pelada com os amigos num fim de tarde;
Chegar em casa depois de um dia de serviço, no qual foi possível fazer tudo quanto me propus.
Às vezes me sinto tão bem fazendo estas coisas que até me esqueço que vou morrer...
segunda-feira, 29 de março de 2010
A velha bandeira
A entidade agora não se chama mais Amat. Chama-se Amat Carajás.
A mudança de nome tem como foco principal fortalecer a luta pela criação do novo Estado.
Trata-se de um sonho antigo de grande parte da população do sul e sudeste do Pará, alimentado de tempos em tempos pelos nossos políticos.
Ano de eleição, sabe como é, os ânimos ficam mais acirrados e o desejo de emancipação é combustível que alimenta a máquina dos votos.
Pena que depois do pleito, a calmaria inunda o ambiente de derrotados e vencedores, recolhe-se a velha bandeira, que só será erguida novamente daqui a dois anos.
É isso...
A mudança de nome tem como foco principal fortalecer a luta pela criação do novo Estado.
Trata-se de um sonho antigo de grande parte da população do sul e sudeste do Pará, alimentado de tempos em tempos pelos nossos políticos.
Ano de eleição, sabe como é, os ânimos ficam mais acirrados e o desejo de emancipação é combustível que alimenta a máquina dos votos.
Pena que depois do pleito, a calmaria inunda o ambiente de derrotados e vencedores, recolhe-se a velha bandeira, que só será erguida novamente daqui a dois anos.
É isso...
Mau cheiro sem fim
Começou o inferno.
Meia-noite e tanto. Não consigo dormir.
O mau cheiro que exala do frigorífico Bertin não me permite esse privilégio.
Moro no Belo Horizonte, mas sei que esse problema atinge também os bairros do Novo Horizonte, Vale do Itacaiúnas e as Folhas 33, 31 e Km 6 da Nova Marabá.Com a palavra os órgãos ambientais.
Meia-noite e tanto. Não consigo dormir.
O mau cheiro que exala do frigorífico Bertin não me permite esse privilégio.
Moro no Belo Horizonte, mas sei que esse problema atinge também os bairros do Novo Horizonte, Vale do Itacaiúnas e as Folhas 33, 31 e Km 6 da Nova Marabá.Com a palavra os órgãos ambientais.
Lata d'água na cabeça
Estudantes da Escola Inácio de Souza Moitta, no Km 7, Nova Marabá, não aguentam mais os dias de sequidão.
Com tanta água que abunda nos rios e tem descido do céu generoso nos últimos dias, nada chega às torneiras enferrujadas da escola.
Jeito é carregar garrafas peti pra lá e pra cá e abastecer o freezer para não morrer de sede.
Eu tenho pelejado para não falar da Semed, mas todo dia brota, feito erva daninha, uma reclamação contra essa secretaria.
É o jeito. Fazer o quê?
Com tanta água que abunda nos rios e tem descido do céu generoso nos últimos dias, nada chega às torneiras enferrujadas da escola.
Jeito é carregar garrafas peti pra lá e pra cá e abastecer o freezer para não morrer de sede.
Eu tenho pelejado para não falar da Semed, mas todo dia brota, feito erva daninha, uma reclamação contra essa secretaria.
É o jeito. Fazer o quê?
Paralisação confirmada para o dia 31
Nesta quarta-feira, dia 31, todas as secretarias municipais vão cruzar os braços em Marabá.
A paralisação foi definida a partir de assembleia entre os três sindicatos que defendem o trabalhador municipal: Sintepp, Sintesp e Servimmar.
A manifestação foi provocada porque os funcionários municipais não aguentam mais esperar pela prefeitura que nunca encaminhou o projeto que prevê a isonomia salarial deles, assim como não abriu discussão sobre o percentual de reajuste do vale-alimentação e não concluiu os estudos sobre o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do servidores.
De acordo com Wendel Lima Bezerra, coordenador local do Sintepp, caso a prefeitura não dê resposta para esses pleitos durante o dia de paralisação, a intenção da categoria é entrar em estado de greve.
Não por acaso, a manifestação está agendada para o mesmo dia em que a governadora Ana Júlia Carepa estará em Marabá com sua comitiva para entrega oficial da Licença Prévia da Alpa, siderúrgica da Vale em Marabá.
Por enquanto, a prefeitura ainda não se manifestou sobre o assunto.
Como diria um grande filósofo contemporâneo: "Não cai uma folha de uma árvore sem a permissão de Deus e bla bla bla"...
"É o povo governando"
A paralisação foi definida a partir de assembleia entre os três sindicatos que defendem o trabalhador municipal: Sintepp, Sintesp e Servimmar.
A manifestação foi provocada porque os funcionários municipais não aguentam mais esperar pela prefeitura que nunca encaminhou o projeto que prevê a isonomia salarial deles, assim como não abriu discussão sobre o percentual de reajuste do vale-alimentação e não concluiu os estudos sobre o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do servidores.
De acordo com Wendel Lima Bezerra, coordenador local do Sintepp, caso a prefeitura não dê resposta para esses pleitos durante o dia de paralisação, a intenção da categoria é entrar em estado de greve.
Não por acaso, a manifestação está agendada para o mesmo dia em que a governadora Ana Júlia Carepa estará em Marabá com sua comitiva para entrega oficial da Licença Prévia da Alpa, siderúrgica da Vale em Marabá.
Por enquanto, a prefeitura ainda não se manifestou sobre o assunto.
Como diria um grande filósofo contemporâneo: "Não cai uma folha de uma árvore sem a permissão de Deus e bla bla bla"...
"É o povo governando"
sábado, 27 de março de 2010
"Combatendo a desigualdade social"
Ontem à tarde eu ntive o prazer de conversar com duas figuras sensacionais: Miguel Carter e Emmanuel Wambergue. Junto com José Batista, da CPT, eles integram o seleto grupo de 19 especialistas que escreveram o livro "Combatendo a deisgualdade social: O MST e a reforma agrária no Brasil".
Das mãos do organizador da obra, Miguel Carter, eu ganhei um exemplar do livro: uma honra.
Na terça-feira, devo escrever algo no Jornal Opinião sobre alguns assuntos do livro.
Não sei nem por onde começar, mas vou tentar fazer o melhor.
Aguardem...
Das mãos do organizador da obra, Miguel Carter, eu ganhei um exemplar do livro: uma honra.
Na terça-feira, devo escrever algo no Jornal Opinião sobre alguns assuntos do livro.
Não sei nem por onde começar, mas vou tentar fazer o melhor.
Aguardem...
sexta-feira, 26 de março de 2010
Mulher morre com suspeita de Gripe A
Notícia triste. Cerca de meia hora atrás tomei conhecimento que Vera Lúcia Macedo Diniz, de 31 anos.
Ela trabalhava numa loja do Núcleo Cidade Nova e morava no Bairro Bom Planalto.
Vera Lúcia tinha uma filha de 13 anos.
Ela trabalhava numa loja do Núcleo Cidade Nova e morava no Bairro Bom Planalto.
Vera Lúcia tinha uma filha de 13 anos.
Gripe A em Marabá
Uma mulher está internada na UTI do Hospital Regional de Marabá, com suspeita de Gripe A. A paciente está junto com o filho recém nascido e veio do Hospital Materno Infantil.
A direção do Regional só não informou de onde a paciente é oriunda, se de Marabá mesmo ou de município vizinho, já que o HMI atende não apenas Marabá, mas também a região.
Agora veja, enquanto o Hospital Regional fez sua parte, dando toda assistência necessária ao paciente, cumprindo sua obrigação como instituição pública, há rumores de a secretaria de Saúde do município de onde veio a paciente não fez o mesmo.
Responsável por encaminhar o material - que já foi colhido no Regional - para exame em centro especializado em Belém, a secretaria deixou de fazer o envio em tempo hábil por absoluta falta de recuso.
A direção do Regional não me disse o muncípio de origem da paciente, mas a julgar pela falta de dinheiro para fazer o procedimento com o material recolhido, eu aposto minhas fichas que esta paciente é de Marabá mesmo.
Estou apurando... calma lá... daqui a pouco tem mais.
A direção do Regional só não informou de onde a paciente é oriunda, se de Marabá mesmo ou de município vizinho, já que o HMI atende não apenas Marabá, mas também a região.
Agora veja, enquanto o Hospital Regional fez sua parte, dando toda assistência necessária ao paciente, cumprindo sua obrigação como instituição pública, há rumores de a secretaria de Saúde do município de onde veio a paciente não fez o mesmo.
Responsável por encaminhar o material - que já foi colhido no Regional - para exame em centro especializado em Belém, a secretaria deixou de fazer o envio em tempo hábil por absoluta falta de recuso.
A direção do Regional não me disse o muncípio de origem da paciente, mas a julgar pela falta de dinheiro para fazer o procedimento com o material recolhido, eu aposto minhas fichas que esta paciente é de Marabá mesmo.
Estou apurando... calma lá... daqui a pouco tem mais.
quinta-feira, 25 de março de 2010
O pau mandado que quer ser juiz da Imprensa
Apresentador de TV agora virou juiz da Imprensa de Marabá.
Desqualificou o noticiário esportivo do Jornal Opinião (do qual sou editor), só porque o jornal supostamente teria citado um patrocinador do programa dele.
Estou falando do nosso colega Jorge Beliche, e o patrocinador em questão é o empresário Tarcísio Marques, que nessa história toda é o que tem menos envolvimento.
Já pensou se a moda pega, se a gente de jornal começa a escrever todas as asnices que alguns apresentadores de TV falam.
Eu nem queria postar isso aqui no blog, mas foi uma forma de desabafar em relação a toda essa situação.
Nunca tive nada contra o Jorge Beliche e nem quero ter, mas o que ele fez foi de uma falta de ética profissional sem tamanho.
É triste ver um colega de profissão se submeter a tudo que o patrocinador lhe impõe.
Pelo visto, além de patrocinador do programa, o Tarcísio também parece que é dono do Jorge e anda com a coleira bem apertada no pescoço do desarticulado apresentador.
Olha só, fiquei profundamente magoado ao ouvir os comentários do Jorge.
Mas, como diria uma amiga minha, "é melhor ouvir essas idiotices do que ser surdo".
Toma-te!
Desqualificou o noticiário esportivo do Jornal Opinião (do qual sou editor), só porque o jornal supostamente teria citado um patrocinador do programa dele.
Estou falando do nosso colega Jorge Beliche, e o patrocinador em questão é o empresário Tarcísio Marques, que nessa história toda é o que tem menos envolvimento.
Já pensou se a moda pega, se a gente de jornal começa a escrever todas as asnices que alguns apresentadores de TV falam.
Eu nem queria postar isso aqui no blog, mas foi uma forma de desabafar em relação a toda essa situação.
Nunca tive nada contra o Jorge Beliche e nem quero ter, mas o que ele fez foi de uma falta de ética profissional sem tamanho.
É triste ver um colega de profissão se submeter a tudo que o patrocinador lhe impõe.
Pelo visto, além de patrocinador do programa, o Tarcísio também parece que é dono do Jorge e anda com a coleira bem apertada no pescoço do desarticulado apresentador.
Olha só, fiquei profundamente magoado ao ouvir os comentários do Jorge.
Mas, como diria uma amiga minha, "é melhor ouvir essas idiotices do que ser surdo".
Toma-te!
quarta-feira, 24 de março de 2010
O calote continua
Esta semana a vereadora Vanda Américo (PV) teceu novas críticas ao calote que a prefeitura vem dando nos fornecedores.
Pior de tudo é que os vereadores (por maioria de votos) não deixaram nem os credores usarem a tribuna da câmara para desabafar.
Ah, antes que eu me esqueça, tem uma coisa pior. Dizem por aí que quem ainda não recebeu foi quem realmente vendeu para a prefeitura, enquanto muita gente que meteu nota fria já está com o dinheirinho no bolso.
É mole?
Pior de tudo é que os vereadores (por maioria de votos) não deixaram nem os credores usarem a tribuna da câmara para desabafar.
Ah, antes que eu me esqueça, tem uma coisa pior. Dizem por aí que quem ainda não recebeu foi quem realmente vendeu para a prefeitura, enquanto muita gente que meteu nota fria já está com o dinheirinho no bolso.
É mole?
Notícias da Terra do Nunca
O Peter Pan me contou que tem gente ganhando dinheiro a rodo na Secretaria de Finanças da Terra do Nunca.
Lá é o seguinte: para o fornecedor receber pagamento de notas atrasadas, tem que dar 10% do valor para o secretário de Finanças.
O homem está podre de rico, comprou uma fazendinha numa cidade vizinha à Terra do Nunca.
Fazendinha pequena, coisa de 10 mil cabeças de gado.
Acho que o nome da cidade é Avon Anuxipi.
Mas como esse negócio de ser secretário de Finanças e fazendeiro é muito estressante, o novo milionário cura seu estresse dando umas voltas de lancha nos rios que cercam a Terra do Nunca, geralmente acompanhado de mocinhas que ainda não completaram 18 anos.
Salve, Terra do Nunca.
Salve, geral.
Salve-se quem puder.
Lá é o seguinte: para o fornecedor receber pagamento de notas atrasadas, tem que dar 10% do valor para o secretário de Finanças.
O homem está podre de rico, comprou uma fazendinha numa cidade vizinha à Terra do Nunca.
Fazendinha pequena, coisa de 10 mil cabeças de gado.
Acho que o nome da cidade é Avon Anuxipi.
Mas como esse negócio de ser secretário de Finanças e fazendeiro é muito estressante, o novo milionário cura seu estresse dando umas voltas de lancha nos rios que cercam a Terra do Nunca, geralmente acompanhado de mocinhas que ainda não completaram 18 anos.
Salve, Terra do Nunca.
Salve, geral.
Salve-se quem puder.
terça-feira, 23 de março de 2010
"A culpa é de quem?"
Para algumas pessoas, a iminente demissão de 2,7 mil trabalhadores contratados da Prefeitura de Marabá é – digamos – "culpa" do Ministério Público e da Justiça.
Pelo menos é o que os representantes da prefeitura, inslucive o próprio prefeito, deixam transparecer nos discursos quando falam sobre o assunto.
Mas recordemos.
O prefeito foi notificado mais ou menos em abril de 2009, de que tinha seis meses para exonerar os contratados e promover um novo concurso público.
Pois bem, o prazo expirou em outubro passado e o tal concurso não aconteceu.
Naquela época o Ministério Público já poderia ter denunciado a prefeitura, mas não o fez.
Com isso a adminsitração "Povo Governando" teve mais tempo.
Porém se passaram mais cinco meses e nada.
Se a gente fizer as contas rapidamente, vamos perceber que a prefeitura teve pelo menos 11 meses para regularizar a situação do servidor municipal, mas simplesmente ignorou o assunto.
Agora se vê obrigada a botar um monte de gente pra rua.
Aí, como diria Marcelo D2, eu te pergunto: "A culpa é de quem?"
Pelo menos é o que os representantes da prefeitura, inslucive o próprio prefeito, deixam transparecer nos discursos quando falam sobre o assunto.
Mas recordemos.
O prefeito foi notificado mais ou menos em abril de 2009, de que tinha seis meses para exonerar os contratados e promover um novo concurso público.
Pois bem, o prazo expirou em outubro passado e o tal concurso não aconteceu.
Naquela época o Ministério Público já poderia ter denunciado a prefeitura, mas não o fez.
Com isso a adminsitração "Povo Governando" teve mais tempo.
Porém se passaram mais cinco meses e nada.
Se a gente fizer as contas rapidamente, vamos perceber que a prefeitura teve pelo menos 11 meses para regularizar a situação do servidor municipal, mas simplesmente ignorou o assunto.
Agora se vê obrigada a botar um monte de gente pra rua.
Aí, como diria Marcelo D2, eu te pergunto: "A culpa é de quem?"
segunda-feira, 22 de março de 2010
Fornecedores vão protestar na Câmara contra a prefeitura
A sessão desta terça-feira (23) promete ser quente na Câmara Municipal de Marabá. Fornecedores que estão sem receber da prefeitura (alguns há sete meses) prometem usar a tribuna para denunciar toda a situação aos nobres vereadores (como se eles já não soubessem).
Na tarde de hoje (22) aconteceu reunião de 12 representantes de empresas que têm dinheiro para receber da Secretaria Municipal de Saúde com o vereador Edivaldo Santos (PPS) – um dos poucos que fazem oposição a Maurino Magalhães – para tratar sobre o assunto.
Durante a reunião ficou definido que, depois da sessão desta terça-feira na Câmara, os fornecedores vão até o Ministério Público denunciar a situação. Uma reclmação formal foi redigida durante a reunião.
Em conversa com o vereador Edivaldo Santos, ontem, este disse que pretende encabeçar um movimento grande na cidade para pedir o impeachment de Maurino Magalhães.
"É isso aí, quando Deus quer, o homem trabalha e a obra acontece".
Meu Deus.
Na tarde de hoje (22) aconteceu reunião de 12 representantes de empresas que têm dinheiro para receber da Secretaria Municipal de Saúde com o vereador Edivaldo Santos (PPS) – um dos poucos que fazem oposição a Maurino Magalhães – para tratar sobre o assunto.
Durante a reunião ficou definido que, depois da sessão desta terça-feira na Câmara, os fornecedores vão até o Ministério Público denunciar a situação. Uma reclmação formal foi redigida durante a reunião.
Em conversa com o vereador Edivaldo Santos, ontem, este disse que pretende encabeçar um movimento grande na cidade para pedir o impeachment de Maurino Magalhães.
"É isso aí, quando Deus quer, o homem trabalha e a obra acontece".
Meu Deus.
Guerra fria: Prefeitura estaria atrasando repasse do Sintepp
Provavelmente por conta da postura de enfrentamento que o Sintepp de Marabá tenha tomado em relação a algumas ações da prefeitura de Marabá, a atual administração estaria atrasando a contribuição sindical do Sintepp.
Ou seja, a contribuição é descontada do pagamento dos servidores sindicalizados, mas não estaria sendo repassada em tempo hábil para o Sindicato.
Quem denunciou foi o próprio Wendel Lima Bezerra, coordenador local do Sintepp.
Se for mesmo verdade, trata-se de um expediente mesquinho, pra dizer o mínimo.
Soou o gongo: fim do intervalo!!! à luta, cavalheiros!!!
Ou seja, a contribuição é descontada do pagamento dos servidores sindicalizados, mas não estaria sendo repassada em tempo hábil para o Sindicato.
Quem denunciou foi o próprio Wendel Lima Bezerra, coordenador local do Sintepp.
Se for mesmo verdade, trata-se de um expediente mesquinho, pra dizer o mínimo.
Soou o gongo: fim do intervalo!!! à luta, cavalheiros!!!
Resquícios da ditadura
Pois é, em outubro do ano passado, o Grupo de Trabalho Tocantins aportou na nossa região com uma megaestrutura dotada de equipamentos de última geração na tentativa de localizar restos mortais de desaparecidos da Guerrilha do Araguaia e... nada.
Nem sinal de ossadas ou outro indicativo de restos mortais foi encontrado.
Agora, parentes de desaparecidos, sem nenhum recurso tecnológico e valendo-se apenas do diálogo com a comunidade local conseguiram encontrar restos mortais que podem ser do guerrilheiro Antônio Teodoro de Castro, o “Raul”.
Para mim esse acontecimento prova duas coisas, pelo menos: que o tal grupo de trabalho não tinha lá tanto interesse assim em encontrar os desaparecidos; e que a comunidade local também não quis colaborar com os trabalhos da época, obviamente por medo de abrir o bico, o que é perfeitamente compreensível, afinal nos tempos da guerrilha, quando o país vivia sob o domínio do regime militar, quem falava demais acaba lançado a ferros.
O regime militar – pelo menos para mim – foi tão traumático que até hoje muita gente tem medo a ponto de achar que ainda vive sob as leis da mordaça que tanto mal fizeram ao nosso País.Viva a liberdade! viva a democracia! viva ao estado democrático de direito! ainda que ele seja capenga, como o nosso.
Nem sinal de ossadas ou outro indicativo de restos mortais foi encontrado.
Agora, parentes de desaparecidos, sem nenhum recurso tecnológico e valendo-se apenas do diálogo com a comunidade local conseguiram encontrar restos mortais que podem ser do guerrilheiro Antônio Teodoro de Castro, o “Raul”.
Para mim esse acontecimento prova duas coisas, pelo menos: que o tal grupo de trabalho não tinha lá tanto interesse assim em encontrar os desaparecidos; e que a comunidade local também não quis colaborar com os trabalhos da época, obviamente por medo de abrir o bico, o que é perfeitamente compreensível, afinal nos tempos da guerrilha, quando o país vivia sob o domínio do regime militar, quem falava demais acaba lançado a ferros.
O regime militar – pelo menos para mim – foi tão traumático que até hoje muita gente tem medo a ponto de achar que ainda vive sob as leis da mordaça que tanto mal fizeram ao nosso País.Viva a liberdade! viva a democracia! viva ao estado democrático de direito! ainda que ele seja capenga, como o nosso.
sexta-feira, 19 de março de 2010
PMs acusados de participar de assalto ao BB de Jacundá
Essa é quentinha.
Acabei de saber que dois policiais militares são acusados de integrar o bando que assaltou o Banco do Brasil de Jacundá no último dia 9.
Fonte segura de dentro da Polícia Civil revelou que os militares são lotados em Tucuruí e já estariam identificados.
A seguir, as cenas dos próximos capítulos.
Acabei de saber que dois policiais militares são acusados de integrar o bando que assaltou o Banco do Brasil de Jacundá no último dia 9.
Fonte segura de dentro da Polícia Civil revelou que os militares são lotados em Tucuruí e já estariam identificados.
A seguir, as cenas dos próximos capítulos.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Senhor Luiz Fernando
Entre as 10 pessoas presas pela Polícia Federal em 14 de novembro de 2006, durante a Operação Rêmora, estava o auditor do Tribunal de Contas do Município, Luis Fernandes Gonçalves da Costa, acusado de participar de um esquema de fraude em licitação e sonegação de impostos.
Passados menos de quatro anos, este mesmo cidadão está trabalhando em Marabá, onde presta serviço na Câmara Municipal e, através de uma empresa, também atua na prefeitura.
Aliás, com essa empresa, a Brasil On Line, Luiz Fernando já fez negócios na ordem de mais de R$ 3 milhões e ninguém na prefeitura explicou até o momento que tipo de produto ou serviço foi oferecido ao município pela Brasil On Line.
A denúncia foi feita pela vereadora Vanda Américo (PV). Em princípio, a informação repassada é de que o tal contrato da Brasil On Line teria sido com a Secretaria Municipal de Educação.
Mas na semana passada, o secretário adjunto da Educação, Carlos Lucena, disse que não sabia do que se tratava o contrato e afirmou que somente o secretário Ney Calandrini poderia falar sobre o assunto.
Mas até agora, nada.
Passados menos de quatro anos, este mesmo cidadão está trabalhando em Marabá, onde presta serviço na Câmara Municipal e, através de uma empresa, também atua na prefeitura.
Aliás, com essa empresa, a Brasil On Line, Luiz Fernando já fez negócios na ordem de mais de R$ 3 milhões e ninguém na prefeitura explicou até o momento que tipo de produto ou serviço foi oferecido ao município pela Brasil On Line.
A denúncia foi feita pela vereadora Vanda Américo (PV). Em princípio, a informação repassada é de que o tal contrato da Brasil On Line teria sido com a Secretaria Municipal de Educação.
Mas na semana passada, o secretário adjunto da Educação, Carlos Lucena, disse que não sabia do que se tratava o contrato e afirmou que somente o secretário Ney Calandrini poderia falar sobre o assunto.
Mas até agora, nada.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Câmara Municipal de Marabá: uma vergonha
Nunca mais tinha ido à Câmara Municipal de Marabá, mas esta semana assisti a uma sessão para acompanhar a homenagem a uma amiga. Arrependi-me.
Não por conta da homenagem, porque esta foi justa.
Mas é que me deu uma tristeza de acompanhar os discursos de nossos representantes.
Meu Deus! Quantos discursos vazios.
Eu não vou nem falar dos atropelos na língua portuguesa.
Refiro-me mesmo ao conteúdo das falas.
Pior é que 80% das bobagens ditas foram destinadas a puxa-saquismo.
Como estamos mal representados.
O que me dói, além de tudo, é saber que fomos nós quem colocamos aquelas pessoas ali.
Valha-nos quem?
Não por conta da homenagem, porque esta foi justa.
Mas é que me deu uma tristeza de acompanhar os discursos de nossos representantes.
Meu Deus! Quantos discursos vazios.
Eu não vou nem falar dos atropelos na língua portuguesa.
Refiro-me mesmo ao conteúdo das falas.
Pior é que 80% das bobagens ditas foram destinadas a puxa-saquismo.
Como estamos mal representados.
O que me dói, além de tudo, é saber que fomos nós quem colocamos aquelas pessoas ali.
Valha-nos quem?
Assinar:
Postagens (Atom)