O Movimento Internacional dos Atingidos pela Vale denunciou a mineradora por violar os direitos humanos, destruir o meio ambiente, além de cometer outros abusos na maior parte dos 30 países onde atua. A acusação foi feita num dossiê entregue à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização dos Estados Americanos (OEA).
A economista Karina Kato, integrante do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul, responsável pela coleta dos depoimentos e formatação do documento, explica que os organismos internacionais foram acionados devido à semelhança dos casos.
“Todos os casos, seja na Indonésia, no norte do Brasil e em Minas Gerais, tem traços muito semelhantes de violação dos direitos humanos, da destruição do meio ambiente e da vida dessas pessoas. Tanto das populações impactadas porque vivem no entorno das obras, quanto dos trabalhadores das minas e das indústrias.”
Segundo Kato, apesar das irregularidades e violações de direitos, a Vale consegue manter uma falsa imagem de sustentabilidade.
“Ela tem um investimento muito grande nas atividades de marketing, que se maquiam em responsabilidade social. Ao mesmo tempo, todas as denúncias que esses grupos vêm sofrendo, tem pouco espaço na mídia. Mesmo porque a própria Vale financia muitos desses veículos. Então, é construída uma imagem que não corresponde à realidade.”
Antes de ser protocolado, o dossiê foi apresentado na Assembléia Geral dos Acionistas da Vale. Para não ser barrado, o movimento arrecadou cerca de R$ 600 para comprar um pequeno número de ações e poder participar da assembléia.
(Fonte: Rádio Agência NP)
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Sobre as ocupações em Xinguara
O que acontece é o seguinte: Muitos fazendeiros estavam p... da vida com os sem-terra, que vivem ocupando as fazendas da região, aí um fazendeiro, indignado, disse o seguinte para os sem-terra: "vão pra baixa da égua!".
E os sem-terra foram... qua qua qua qua qua...
Entenderam?
E os sem-terra foram... qua qua qua qua qua...
Entenderam?
quarta-feira, 28 de abril de 2010
As últimas da Terra do Nunca
Dizem por aí que o prefeito da Terra do Nunca já comprou três fazendas.
A primeira compra aconteceu no ano de 2005. Alguém se lembra quem era o prefeito interino na época? (então)
Agora, de 2009 para cá, ele comprou mais duas fazendas.
Pior é que há informações de que as máquinas da prefeitura efetuam serviços generosos por lá.
E enquanto isso...
"dança o povo negro, dança o povo índio, sobre as roças mortas de aipim."
A primeira compra aconteceu no ano de 2005. Alguém se lembra quem era o prefeito interino na época? (então)
Agora, de 2009 para cá, ele comprou mais duas fazendas.
Pior é que há informações de que as máquinas da prefeitura efetuam serviços generosos por lá.
E enquanto isso...
"dança o povo negro, dança o povo índio, sobre as roças mortas de aipim."
terça-feira, 27 de abril de 2010
Bagunça geral na cidade
Está passando da hora de as autoridades tomarem alguma providência em relação aos inferninhos que se formam na cidade e ficam impregnados como um câncer difícil de remover.
É o caso, por exemplo, do pagode na praça/estacionamento da Folha 27, em frente ao Rede Valor.
Até assassinatos já aconteceram ali e ninguém toma providência alguma.
Onde está o policiamento e onde estão as autoridades municipais que nada fazem para conter o desrespeito ao Código de Posturas do município.
Arrancaram até árvores que ficavam ali, para aumentar o espaço por onde transitam os clientes.
Sobram pessoas armadas e gente dirigindo alcoolizada.
Com a palavra as autoridades.
É o caso, por exemplo, do pagode na praça/estacionamento da Folha 27, em frente ao Rede Valor.
Até assassinatos já aconteceram ali e ninguém toma providência alguma.
Onde está o policiamento e onde estão as autoridades municipais que nada fazem para conter o desrespeito ao Código de Posturas do município.
Arrancaram até árvores que ficavam ali, para aumentar o espaço por onde transitam os clientes.
Sobram pessoas armadas e gente dirigindo alcoolizada.
Com a palavra as autoridades.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
"Paradoxos" da região
A Usina Hidrelétrica de Tucuruí é a segunda maior do Brasil, mas nem por isso o Estádio Navegantão, que fica naquela cidade, tem iluminação.
Resultado disso é que o time profissional de lá é obrigado a jogar durante o dia - ou seja, geralmente debaixo de um sol escaldante - e isso acaba prejudicando o desempenho dos atletas.
Mas isso é apenas um exemplo dos inúmeros paradoxos que temos aqui.
Do que adianta ter uma hidrelétrica, se não se tem energia na qualidade necessária?
Do que adianta ter uma hidrelétrica, se pagamos uma das tarifas mais altas do País?
Enquanto isso, as grandes empresas, proporcionalmente, pagam menos do que nós, os simples consumidores.
E o interessante é que, quando se prega sobre a construção das hidrelétricas, a grande justificativa é de que isso vai impulsionar o progresso.
Pena que esses investimentos vão beneficiar apenas os grandes empresários, enquanto nós, o povo, vamos continuar pagando caro e sem um serviço de qualidade.
Sem contar com os que não vamos ser desterrados de nossos lares, como vai acontecer com grande parte dos habitantes desta região (caso de algumas terras indígenas), quando a Usina Hidrlétrica de Marabá entrar em funcionamento.
"E dança o povo negro e dança o povo índio sobre as roças mortas de aipim".
Resultado disso é que o time profissional de lá é obrigado a jogar durante o dia - ou seja, geralmente debaixo de um sol escaldante - e isso acaba prejudicando o desempenho dos atletas.
Mas isso é apenas um exemplo dos inúmeros paradoxos que temos aqui.
Do que adianta ter uma hidrelétrica, se não se tem energia na qualidade necessária?
Do que adianta ter uma hidrelétrica, se pagamos uma das tarifas mais altas do País?
Enquanto isso, as grandes empresas, proporcionalmente, pagam menos do que nós, os simples consumidores.
E o interessante é que, quando se prega sobre a construção das hidrelétricas, a grande justificativa é de que isso vai impulsionar o progresso.
Pena que esses investimentos vão beneficiar apenas os grandes empresários, enquanto nós, o povo, vamos continuar pagando caro e sem um serviço de qualidade.
Sem contar com os que não vamos ser desterrados de nossos lares, como vai acontecer com grande parte dos habitantes desta região (caso de algumas terras indígenas), quando a Usina Hidrlétrica de Marabá entrar em funcionamento.
"E dança o povo negro e dança o povo índio sobre as roças mortas de aipim".
4ª URE: Enquanto isso...
Enquanto o PT não resolve suas divergências internas, a 4ª URE continua sem comando em Marabá.
A situação da rede estadual de Ensino já não é boa e tende a piorar, na medida que os problemas se acumulam, pois não se trata apenas de um nome para coordenar a unidade regional de ensino, mas, sem definir quem será o novo diretor, indefinida também fica a equipe de trabalho.
Vamos lá, meus amigos petistas, escolham quem vai ser o diretor desta semana na 4ª URE...
Na semana que vem vo6 colocam outro... rsrsrs
A situação da rede estadual de Ensino já não é boa e tende a piorar, na medida que os problemas se acumulam, pois não se trata apenas de um nome para coordenar a unidade regional de ensino, mas, sem definir quem será o novo diretor, indefinida também fica a equipe de trabalho.
Vamos lá, meus amigos petistas, escolham quem vai ser o diretor desta semana na 4ª URE...
Na semana que vem vo6 colocam outro... rsrsrs
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Mais uma da Câmara
Olha só, eu prometi pra mim mesmo que não ia mais ficar falando da Câmara, mas desta vez foi demais (de novo).
Repare o quanto os vereadores estão preocupados com os interesses da cidade que eles juraram proteger ao serem eleitos.
O carro da esposa do vereador Antônio da Ótica foi apreendido pelo DMTU e quando o departamento apreende um veículo é porque existe muita coisa errada.
Daí ele ligou para o Maurino e disse que só votaria a favor do empréstimo de R$ 20 milhões se o prefeito mandasse o DMTU devolver o carro para ele imediatamente.
E o nosso prefeito o que fez? Tirou o moral do coronel Araújo e dos agentes e mandou entregar o carro de volta.
Marrento, Antônio da Ótica não aceitou o que o carro fosse entregue lá na Câmara. Disse que só receberia em casa.
Que tal?
Mas eu me lembro muito bem que quando o senhor Maurino Magalhães era vereador ele disse com todas as letras, durante uma sessão, que, por ele, carro de vereador não deveria ser fiscalizado pelo DMTU.
Pelo jeito o senhor Antônio da Ótica quer estender o "benefício" ao carro da mulher, do filho, do sobrinho, do enteado, do primo da prima do cabo etc... papagaio, cachorro...
Repare o quanto os vereadores estão preocupados com os interesses da cidade que eles juraram proteger ao serem eleitos.
O carro da esposa do vereador Antônio da Ótica foi apreendido pelo DMTU e quando o departamento apreende um veículo é porque existe muita coisa errada.
Daí ele ligou para o Maurino e disse que só votaria a favor do empréstimo de R$ 20 milhões se o prefeito mandasse o DMTU devolver o carro para ele imediatamente.
E o nosso prefeito o que fez? Tirou o moral do coronel Araújo e dos agentes e mandou entregar o carro de volta.
Marrento, Antônio da Ótica não aceitou o que o carro fosse entregue lá na Câmara. Disse que só receberia em casa.
Que tal?
Mas eu me lembro muito bem que quando o senhor Maurino Magalhães era vereador ele disse com todas as letras, durante uma sessão, que, por ele, carro de vereador não deveria ser fiscalizado pelo DMTU.
Pelo jeito o senhor Antônio da Ótica quer estender o "benefício" ao carro da mulher, do filho, do sobrinho, do enteado, do primo da prima do cabo etc... papagaio, cachorro...
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Mandem notícias do mundo de lá
Aguardamos notícias dos ministérios públicos Estadual e Federal sobre a denúncia encaminhada pelo vereador Edivaldo Mototaxi (PPS), que cobra explicações sobre a compra de R$ 1,9 milhões para aquisição de medicamentos, material de limpeza hospitalar, fios cirúrgicos e insumos de nutrição para a Secretaria Municipal de Saúde.
É que as compras - feitas com três empresas - não passaram por licitação, o que é ilegal a menos que a prefeitura tivesse decretado situação de emergência ou de calamidade pública, o que parece não ter acontecido aqui em Marabá.
Só pra fechar, as empresas que negociaram com a prefeitura foram Briute Comércio Importação e Exportação Ltda., Retentor Comércio e Representações Ltda. e Brasfarma Comércio de Medicamentos Ltda.
Mandem notícias do mundo de lá.
Aguardamos por informações assim como o guarda espera pelo romper da aurora... rsrsrsrs
É que as compras - feitas com três empresas - não passaram por licitação, o que é ilegal a menos que a prefeitura tivesse decretado situação de emergência ou de calamidade pública, o que parece não ter acontecido aqui em Marabá.
Só pra fechar, as empresas que negociaram com a prefeitura foram Briute Comércio Importação e Exportação Ltda., Retentor Comércio e Representações Ltda. e Brasfarma Comércio de Medicamentos Ltda.
Mandem notícias do mundo de lá.
Aguardamos por informações assim como o guarda espera pelo romper da aurora... rsrsrsrs
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Será que agora vai?
Vereadores se reúnem amanhã para definir se aprovam ou não o empréstimo de R$ 20 milhões que o prefeito Maurino Magalhães quer fazer, via Caixa Econômica Federal. Objetivo do empréstimo é esrtuturar melhor os mecanismos de arrecadação municipal.
Para conseguir o empréstimo, Maurino precisa de dois terços dos votos dos vereadores. Dizem que ele já garantiu apoio da metade da Câmara.
Esta será a terceira tentativa de conseguir a grana.
O estranho é que gente ligada ao prefeito - e que fala oficialmente em nome da prefeitura - andava comentando dia desses por aí que a prefeitura tem muito dinheiro em caixa.
Então pra que o empréstimo?
Para conseguir o empréstimo, Maurino precisa de dois terços dos votos dos vereadores. Dizem que ele já garantiu apoio da metade da Câmara.
Esta será a terceira tentativa de conseguir a grana.
O estranho é que gente ligada ao prefeito - e que fala oficialmente em nome da prefeitura - andava comentando dia desses por aí que a prefeitura tem muito dinheiro em caixa.
Então pra que o empréstimo?
terça-feira, 20 de abril de 2010
Essa é para morrer de rir (ou chorar)
Durante a assinatura da licença da empresa Y Yamada, que vai investir R$ 20 milhões em Marabá e gerar 600 empregos, através de um Hiper Mercado na Folha 33, o prefeito Maurino Magalhães protagonizou momentos hilários (ou revoltantes?).
Ele disse que a prefeitura está com as contas saneadas e não deve ninguém. É brincadeira!
Além do fato de que todo mundo sabe que muitos fornecedores da prefeitura simplesmente não recebem, ele está tentando um empréstimo de R$ 20 milhões.
Tudo isso sem contar com as compras sem licitação de quase R$ 2 milhões para a Secretaria de Saúde. Mas isso é assunto para logo mais.
Daqui a pouquinho.
Acabei de colocar na panela, tá quase saindo.
Ele disse que a prefeitura está com as contas saneadas e não deve ninguém. É brincadeira!
Além do fato de que todo mundo sabe que muitos fornecedores da prefeitura simplesmente não recebem, ele está tentando um empréstimo de R$ 20 milhões.
Tudo isso sem contar com as compras sem licitação de quase R$ 2 milhões para a Secretaria de Saúde. Mas isso é assunto para logo mais.
Daqui a pouquinho.
Acabei de colocar na panela, tá quase saindo.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
PJ é sacado da 4ª URE poucos dias depois de assumir
Mais uma queda de braço intrna no PT de Marabá promete movimentar o partido nos próximos dias. O professor Paulo Firmino de Sousa Júnior, o PJ, foi dispensado da direção da 4ª Unidade Regional de Ensino (URE) em Marabá, menos de duas semanas depois de assumir o cargo. Ele havia sido indicado pela tendência Democracia Socialista (DS).
Para o lugar dele foi nomeada a também professora Mirani Sertório do Nascimento, ligada à deputada Bernadete ten Caten, da tendência PT pra Valer. Apesar de publicadas na edição de ontem (19) do Diário Oficial do Estado, as portarias de dispensa de PJ e de nomeação de Mirani estão com a data do último dia 15.
Se eles brigam entre si, imagine com que garras afiadas se voltaram aos seus oponentes declarados.
O "bacana" também é ver como a máquina pública está sendo disputada dentro do partido.
Ninguém se entende nesta torre de Babel.
Para o lugar dele foi nomeada a também professora Mirani Sertório do Nascimento, ligada à deputada Bernadete ten Caten, da tendência PT pra Valer. Apesar de publicadas na edição de ontem (19) do Diário Oficial do Estado, as portarias de dispensa de PJ e de nomeação de Mirani estão com a data do último dia 15.
Se eles brigam entre si, imagine com que garras afiadas se voltaram aos seus oponentes declarados.
O "bacana" também é ver como a máquina pública está sendo disputada dentro do partido.
Ninguém se entende nesta torre de Babel.
Educação: Mais uma - Essa eu tenho que publicar aqui
Com apenas algumas correções deste repórter, publico a seguinte postagem de um leitor anônimo:
“Já descobri por que o dinheiro da educação não está dando para investir em salários e benfeitoria nas escolas. Na quinta-feira passada (veja só) o secretário Ney Calandrini, o ‘sub Carlos Lucena’ e a diretora manda-chuva Rosicleide foram assaltados na saída do BB Nova Marabá. R$ 40 mil foi o montante levado pelos bandidos. Agora eu me pergunto o que esse dinheiro estava fazendo com os três? Os comentários que rolam são de que toda semana os quatro (faltou o Disney) fazem desconto de cheques em nome de uma empresa que recentemente foi denunciada. Sindicato, preste bem atenção para onde está indo nosso dinheiro. Se todo cheque é nominal, por que a Rosicleide desconta toda semana esses cheques? Alguém pode me responder?”
Conclusões?...
“Já descobri por que o dinheiro da educação não está dando para investir em salários e benfeitoria nas escolas. Na quinta-feira passada (veja só) o secretário Ney Calandrini, o ‘sub Carlos Lucena’ e a diretora manda-chuva Rosicleide foram assaltados na saída do BB Nova Marabá. R$ 40 mil foi o montante levado pelos bandidos. Agora eu me pergunto o que esse dinheiro estava fazendo com os três? Os comentários que rolam são de que toda semana os quatro (faltou o Disney) fazem desconto de cheques em nome de uma empresa que recentemente foi denunciada. Sindicato, preste bem atenção para onde está indo nosso dinheiro. Se todo cheque é nominal, por que a Rosicleide desconta toda semana esses cheques? Alguém pode me responder?”
Conclusões?...
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Você é a favor da internacionalização da Amazônia?
Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!
Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!
(*) Cristóvam Buarque foi governador do Distrito Federal (PT) e reitor da Universidade de Brasília (UnB), nos anos 90. É palestrante e humanista respeitado mundialmente.
Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!
(*) Cristóvam Buarque foi governador do Distrito Federal (PT) e reitor da Universidade de Brasília (UnB), nos anos 90. É palestrante e humanista respeitado mundialmente.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Carajás: Plebiscito deve acontecer em 2011
Brasília – Mais um passo para a criação dos Estados do Carajás e do Tapajós. O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite de ontem (14) o regime de urgência dos projetos de decreto legislativo que autorizam a realização do plebiscito, oportunidade em que a população paraense decidirá, nas urnas, se quer ou não a emancipação político-administrativa dos dois novos Estados.
O regime de urgência derruba as manobras procrastinatórias dos deputados Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) e Zé Geraldo (PT-PA), manobrando regimentalmente para que o soberano Plenário da Casa votasse a matéria, num ato contra a Constituição Federal a qual juraram obedecer.
O PDC do Carajás, de autoria do deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA), apensada ao PDS aprovado pelo Senado, no final do ano passado. A matéria continuará sendo negociada com os líderes partidários, porém, o deputado Giovanni Queiroz disse que voltará a visitar, pessoalmente, cada um dos parlamentares. (Val-André Mutran)
Quórum de votação do Carajás
Sim: 261
Não: 53
Abstenções: 14
Total de votos: 328
O regime de urgência derruba as manobras procrastinatórias dos deputados Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) e Zé Geraldo (PT-PA), manobrando regimentalmente para que o soberano Plenário da Casa votasse a matéria, num ato contra a Constituição Federal a qual juraram obedecer.
O PDC do Carajás, de autoria do deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA), apensada ao PDS aprovado pelo Senado, no final do ano passado. A matéria continuará sendo negociada com os líderes partidários, porém, o deputado Giovanni Queiroz disse que voltará a visitar, pessoalmente, cada um dos parlamentares. (Val-André Mutran)
Quórum de votação do Carajás
Sim: 261
Não: 53
Abstenções: 14
Total de votos: 328
Carajás: Começou a pressão
Políticos separatistas - os nossos e os do nordeste paraense - estão neste momento em Brasília (DF) pressionando a Câmara dos Deputados a aprovar a realização do plebiscito para criação do Estado de Carajás.
Eu sou até meio temeroso de me posicionar em relação a este assunto porque tenho medo de ser mal interpretado, mas vamos lá:
1) É lógico que a elite belenense é arrogante, nos trata como se fôssemos inferiores e isso logicamente fortalece mais o nosso desejo de criar nosso Estado;
2) Vivemos longe dos investimentos, sem infraestrutura, sáude, educação, embora sejamos economicamente importantes para o Estado;
3) Mas o que me deixa temeroso em relação ao Carajás é o fato de que muitos dos políticos que estão diretamente engajados nessa luta não gozam de minha confiança. A maioria é defensora do agronegócio e nunca fez nada pela distribuição de renda nesta região.
4) Embora eu aunda alimente a ideia de criar um novo Estado, independente de Belém, tenho medo de que o Carajás se tranforme num feudo e as desigualdades hoje tão combatidas acabem se acentuando.
Vamor ver no que vai dar.
Eu sou até meio temeroso de me posicionar em relação a este assunto porque tenho medo de ser mal interpretado, mas vamos lá:
1) É lógico que a elite belenense é arrogante, nos trata como se fôssemos inferiores e isso logicamente fortalece mais o nosso desejo de criar nosso Estado;
2) Vivemos longe dos investimentos, sem infraestrutura, sáude, educação, embora sejamos economicamente importantes para o Estado;
3) Mas o que me deixa temeroso em relação ao Carajás é o fato de que muitos dos políticos que estão diretamente engajados nessa luta não gozam de minha confiança. A maioria é defensora do agronegócio e nunca fez nada pela distribuição de renda nesta região.
4) Embora eu aunda alimente a ideia de criar um novo Estado, independente de Belém, tenho medo de que o Carajás se tranforme num feudo e as desigualdades hoje tão combatidas acabem se acentuando.
Vamor ver no que vai dar.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Vamos aos números: chegou a vez da Vale (Alpa)
Falta checar direitinho, mas vindo de quem veio esta informação merece respaldo.
Dos mais de R$ 7 bilhões de investimento que devem ser feitos na Aços Laminados do Pará (Alpa) em Marabá, grande parte do dinheiro vem do BNDES, uma parte considerável também virá do governo do Estado, através de incentivos, enquanto a Vale vai investir apenas R$ 500 milhões.
Ou seja, no badalado negócio que promete mudar a história da humanidade, a Vale vai entrar apenas com 10%. É brincadeia?
Depois de instalado o projeto aqui e do seu funcionamento em pleno vapor, o poder público vai ter que dar conta para dar assistência na saúde, educação e segurança para um mundo de gente que vai lotar o município.
E a Vale entra mesmo com o quê? se ela já conseguiu isenção de quase tudo.
Mas alguém vai dizer: "Ah, mas a Vale vai gerar emprego".
Sim, mas ela é obrigada a gerar emprego, porque o seu Roger Agnelli não dá conta de fazer tudo sozinho.
Como diria o inesquecível Renato Russo: "Assim é bem mais fácil nos controlar e mentir, mentir, mentir; e matar, matar, matar".
É isso.
Dos mais de R$ 7 bilhões de investimento que devem ser feitos na Aços Laminados do Pará (Alpa) em Marabá, grande parte do dinheiro vem do BNDES, uma parte considerável também virá do governo do Estado, através de incentivos, enquanto a Vale vai investir apenas R$ 500 milhões.
Ou seja, no badalado negócio que promete mudar a história da humanidade, a Vale vai entrar apenas com 10%. É brincadeia?
Depois de instalado o projeto aqui e do seu funcionamento em pleno vapor, o poder público vai ter que dar conta para dar assistência na saúde, educação e segurança para um mundo de gente que vai lotar o município.
E a Vale entra mesmo com o quê? se ela já conseguiu isenção de quase tudo.
Mas alguém vai dizer: "Ah, mas a Vale vai gerar emprego".
Sim, mas ela é obrigada a gerar emprego, porque o seu Roger Agnelli não dá conta de fazer tudo sozinho.
Como diria o inesquecível Renato Russo: "Assim é bem mais fácil nos controlar e mentir, mentir, mentir; e matar, matar, matar".
É isso.
Enchente surpresa... de novo
Número de desabrigados por causa da enchente do Rio Tocantins já chega a mil pessoas. Nas últimas 24 horas, o rio passou de 11,29 metros para 11,56m, uma subida de 27 centímetros, o que representa mais de um centímetro por hora.
O pior é que, mesmo sendo um fenômeno natural que acontece todos os anos, a enchente ainda consegue surpreender a Defesa Civil e a prefeitura.
O principal abrigo, feito até com uma certa estrutura, na Folha 16, lotou logo na tarde de ontem. A área tem capacidade inicial para apenas 75 famílias, mas talvez comporte o triplo dessa quantidade.
Outros quatro abrigos também estão lotados, e ontem a Defesa Civil teve que solicitar um ginásio em construção pertencente à Obra Kolping do Brasil para alojar os desabrigados que não param de chegar.
São quase 20 caminhões trabalhando ininterruptamente e este número deve aumentar, principalmente se a prefeitura decretar situação de emergência.
E se a situação está complicada em Marabá, em Parauapebas o rio que leva o mesmo nome da cidade também subiu e começou a desabrigar.
O Rio Parauapebas está mais de sete metros acima do nível considerado normal e já desabrigou 700 pessoas em nove bairros.
O pior é que, mesmo sendo um fenômeno natural que acontece todos os anos, a enchente ainda consegue surpreender a Defesa Civil e a prefeitura.
O principal abrigo, feito até com uma certa estrutura, na Folha 16, lotou logo na tarde de ontem. A área tem capacidade inicial para apenas 75 famílias, mas talvez comporte o triplo dessa quantidade.
Outros quatro abrigos também estão lotados, e ontem a Defesa Civil teve que solicitar um ginásio em construção pertencente à Obra Kolping do Brasil para alojar os desabrigados que não param de chegar.
São quase 20 caminhões trabalhando ininterruptamente e este número deve aumentar, principalmente se a prefeitura decretar situação de emergência.
E se a situação está complicada em Marabá, em Parauapebas o rio que leva o mesmo nome da cidade também subiu e começou a desabrigar.
O Rio Parauapebas está mais de sete metros acima do nível considerado normal e já desabrigou 700 pessoas em nove bairros.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Lama e descaso "interditam" escola
Biodiesel: Cadeia de produção recebe críticas
Apesar de toda a propaganda do governo federal, não é de hoje que o modelo de produção de biodiesel no Brasil é alvo de críticas. Entre os críticos estão agrônomos recém-formados pela Universidade Federal do Pará (UFPA), que fundamentam suas restrições em números. Algumas dessas restrições já foram expostas até mesmo em Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC).
Entre as críticas está o fato de que as empresas que controlam grandes áreas de plantação de matéria-prima do biodiesel (dendê, por exemplo) recebem incentivos de até 40% caso mantenham trabalhadores familiares em, pelo menos, 10% de suas propriedades.
Teoricamente, seria um bom e inédito negócio, porque une a agricultura familiar com o agronegócio, por intermédio do governo federal, mas isso fica apenas na teoria, segundo observa o agrônomo Fábio Reis, que faz Mestrado em Belém.
De acordo com ele, os agricultores familiares inseridos nesse processo de produção acabam se transformando, na verdade, em funcionários dos donos de grandes propriedades.
São trabalhadores que recebem um salário baixo e ainda acabam, de certa forma, impedidos de plantar culturas que poderiam diminuir sua insegurança alimentar.
Ligado a isso, há muitas críticas em relação ao fato de que a produção de biodiesel encarece muitos produtos, porque grandes propriedades estão investindo maciçamente apenas no combustível à base de vegetais e deixando de produzir arroz, feijão, batata e outras culturas.O preço do tomate, por exemplo, aumentou 80% para produtores e comerciantes recentemente. A caixa de 22 kg antes vendida por R$ 50 para os comerciantes custou R$ 90 no início de março. Nalguns mercados e feiras, o quilo do tomate chega a custar R$ 4,00.
Entre as críticas está o fato de que as empresas que controlam grandes áreas de plantação de matéria-prima do biodiesel (dendê, por exemplo) recebem incentivos de até 40% caso mantenham trabalhadores familiares em, pelo menos, 10% de suas propriedades.
Teoricamente, seria um bom e inédito negócio, porque une a agricultura familiar com o agronegócio, por intermédio do governo federal, mas isso fica apenas na teoria, segundo observa o agrônomo Fábio Reis, que faz Mestrado em Belém.
De acordo com ele, os agricultores familiares inseridos nesse processo de produção acabam se transformando, na verdade, em funcionários dos donos de grandes propriedades.
São trabalhadores que recebem um salário baixo e ainda acabam, de certa forma, impedidos de plantar culturas que poderiam diminuir sua insegurança alimentar.
Ligado a isso, há muitas críticas em relação ao fato de que a produção de biodiesel encarece muitos produtos, porque grandes propriedades estão investindo maciçamente apenas no combustível à base de vegetais e deixando de produzir arroz, feijão, batata e outras culturas.O preço do tomate, por exemplo, aumentou 80% para produtores e comerciantes recentemente. A caixa de 22 kg antes vendida por R$ 50 para os comerciantes custou R$ 90 no início de março. Nalguns mercados e feiras, o quilo do tomate chega a custar R$ 4,00.
Rio Tocantins chega a 11,38 metros
O Rio Tocantins continua subindo e desabrigando em Marabá. Até o final da tarde de ontem (12) quase 200 famílias – ou seja: cerca de mil pessoas – estavam desabrigadas, ocupando cinco áreas de abrigo. Contrariando as primeiras previsões da Eletronorte, o rio estava ontem à tarde com 11,38 metros, mais de meio metro acima da previsão para aquele dia.
Se continuar no ritmo que está, hoje o rio já pode ultrapassar os 11,50 metros e a partir daí a prefeitura poderá decretar situação de emergência.
Segundo Francisco Ribeiro Alves, o “Bebé”, coordenador adjunto da Defesa Civil Municipal, 18 caminhões estão trabalhando no transporte dos flagelados, mas este número deve aumentar em razão da procura.
Na manhã de ontem a Eletronorte encaminhou novas previsões, as quais indicam que até o dia 17 de abril, o Rio Tocantins deve atingir a cota de 12,08 metros.
"Bebé" se disse preocupado com o comportamento do rio, porque já falta lugar para abrigar os flagelados. “A procura tem sido grande e vamos pedir a deus que essa situação se reverta e que a gente não tenha uma enchente de grande proporção, mas a promessa que eu tenho em mãos é de que o rio vai continuar subindo”, observa.
Ontem à tarde, "Bebé" manteve contato com a direção da Obra Kolping do Brasil no sentido de conseguir o espaço onde será construído o ginásio da entidade, para abrigar os flagelados, já que os abrigos são insuficientes.
Marabá tem aproximadamente 5.600 famílias morando em áreas de risco e, caso as previsões sejam confirmadas, pelo menos metade delas podem ser atingidas pela cheia deste ano.
Ainda de acordo com a Defesa Civil, existem 75 famílias no abrigo da Folha 16, 24 na orla do Rio Tocantins na Santa Rosa, 17 na Rua 5 de Abril, 22 no Bairro São Félix, e aproximadamente 30 famílias estão num abrigo que atende o pessoal dos bairros Liberdade e Independência.
Se continuar no ritmo que está, hoje o rio já pode ultrapassar os 11,50 metros e a partir daí a prefeitura poderá decretar situação de emergência.
Segundo Francisco Ribeiro Alves, o “Bebé”, coordenador adjunto da Defesa Civil Municipal, 18 caminhões estão trabalhando no transporte dos flagelados, mas este número deve aumentar em razão da procura.
Na manhã de ontem a Eletronorte encaminhou novas previsões, as quais indicam que até o dia 17 de abril, o Rio Tocantins deve atingir a cota de 12,08 metros.
"Bebé" se disse preocupado com o comportamento do rio, porque já falta lugar para abrigar os flagelados. “A procura tem sido grande e vamos pedir a deus que essa situação se reverta e que a gente não tenha uma enchente de grande proporção, mas a promessa que eu tenho em mãos é de que o rio vai continuar subindo”, observa.
Ontem à tarde, "Bebé" manteve contato com a direção da Obra Kolping do Brasil no sentido de conseguir o espaço onde será construído o ginásio da entidade, para abrigar os flagelados, já que os abrigos são insuficientes.
Marabá tem aproximadamente 5.600 famílias morando em áreas de risco e, caso as previsões sejam confirmadas, pelo menos metade delas podem ser atingidas pela cheia deste ano.
Ainda de acordo com a Defesa Civil, existem 75 famílias no abrigo da Folha 16, 24 na orla do Rio Tocantins na Santa Rosa, 17 na Rua 5 de Abril, 22 no Bairro São Félix, e aproximadamente 30 famílias estão num abrigo que atende o pessoal dos bairros Liberdade e Independência.
Lixão: problemas continuam
A Justiça deu prazo de mais 60 dias para a prefeitura encontrar outro local para fazer o aterro sanitário. Tudo resolvido. Certo? Errado.
As fotos que eu vi no jornal me mostraram trabalhadores da limpeza pública catando lixo sem equipamento de proteção indiviudal.
Trabalhadores pegam na sacola de lixo com as mãos desprotegidas (sem luvas).
Será que a prefeitura não tem responsabilidade em relação a esse assunto?
Aguardo respostas e comentários.
As fotos que eu vi no jornal me mostraram trabalhadores da limpeza pública catando lixo sem equipamento de proteção indiviudal.
Trabalhadores pegam na sacola de lixo com as mãos desprotegidas (sem luvas).
Será que a prefeitura não tem responsabilidade em relação a esse assunto?
Aguardo respostas e comentários.
sábado, 10 de abril de 2010
"Mas"
Acabei de assistir a uma defesa de Especialização maravilhosa, aqui em Belém, na UFPA. Fora a paisagem do Rio Guamá, muito bonita, impressionei-me pelo trabalho: A Argumentação em artigos de opinião: o uso do operador argumentativo "Mas".
Cristina e Flavinha - autoras da obra prima - estavam irrepreensíveis na apresentação. Não vou nem falar dos textos, que arrancaram elogios da banca.
A única crítica foi quanto a fundamentação: estava rica demais. rsrsrs. Sério!
Mas por que eu estou falando sobre isso?
Por que este trabalho, tal como outros rodando anônimos por aí, falam sobre uma coisa muito importante: o poder da argumentação, do questionamento, da crítica...
Falta um pouco disso na nossa cidade (Marabá).
Falta um pouco disso nas nossas escolas.
Tive vontade quase incontrolável de voltar a lecionar depois de assistir à apresentação do trabalho.
Nossos estudantes precisam disso. Precisam entender o que está acontecendo em nossa volta.
Precisam entender por que faltam hospitais, escolas melhores, mais acesso à Justiça.
Nossa cidade merece isso.
Até a próxima.
Cristina e Flavinha - autoras da obra prima - estavam irrepreensíveis na apresentação. Não vou nem falar dos textos, que arrancaram elogios da banca.
A única crítica foi quanto a fundamentação: estava rica demais. rsrsrs. Sério!
Mas por que eu estou falando sobre isso?
Por que este trabalho, tal como outros rodando anônimos por aí, falam sobre uma coisa muito importante: o poder da argumentação, do questionamento, da crítica...
Falta um pouco disso na nossa cidade (Marabá).
Falta um pouco disso nas nossas escolas.
Tive vontade quase incontrolável de voltar a lecionar depois de assistir à apresentação do trabalho.
Nossos estudantes precisam disso. Precisam entender o que está acontecendo em nossa volta.
Precisam entender por que faltam hospitais, escolas melhores, mais acesso à Justiça.
Nossa cidade merece isso.
Até a próxima.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Mais uma bomba à vista
Se você acha que a prefeitura já tem problemas demais, tudo pode piorar nos próximos meses. É que há informações confirmadas de que as empresas de ônibus de Marabá estão movendo três ações com pedido de indenização para o município, por causa da bagunça que se transformou o transporte público.
Uma das ações seria por conta da inércia da prefeitura em relação à atuação clandestina dos taxis lotação.
Levantamento feito pelas empresas de ônibus que atuam em Marabá (Viação Cidade Nova e Transbrasiliana) revela que os taxis lotação fazem em média 500 mil corridas por mês.
Já as duas empresas de ônibus com 50 veículos (25 cada) transportam 700 mil pessoas em igual período.
As duas empresas juntas têm 600 funcionários e cada uma precisa desembolsar R$ 450 mil para cobrir sua folha de pagamento.
A Transbrasiliana, como atua também no transporte rodoviário em quase todo o País, ainda consegue honrar seus compromissos. Mas a Viação Cidade Nova está à beira da falência.
Para não ficar no prejuízo diante de uma situação caótica, as empresas - que temem fechar as portas a qualquer momento - querem cobrar do município, a quem culpam pela situação.
No caso da Transbrasiliana, existe informação de que a empresa tem ônibus novos que deveriam ter sido inseridos na frota de Marabá, mas continuam no pátio porque a empresa ainda aguarda cumprimento de promessas feitas pela atual administração municipal, de resolver o problema. "As empresas estão em compasso de espera", revela a fonte deste repórter.
Mas, pelo que se vê, a situação caminha para um rumo bem diferente do que aquele que as empresas de ônibus queriam.
É que a prefeitura está criando um lei para regularizar o taxi lotação, o que as empresas consideram inconstitucional e inclusive também entraram com processo contra a aprovação desta lei.
A verdade é que, se o transporte está a bagunça que está, a culpa é das administrações anteriores (e também desta atual) e das próprias empresas que sempre negaram ao usuário um serviço de qualidade.
Ao longo dos anos, as administrações não cobraram um serviço sério das empresas (e nem elas se preocuparam com isso), deixando o usuário do transporte insatisfeito. Eram horas numa parada de ônibus para pegar um coletivo lotado.
Isso abriu espaço para o chamado transporte alternativo (primeiro o mototaxi e agora o taxi lotação).
Mas, por outro lado, se as empresas de ônibus fecharem as portas - como parece que vai ser o caso, outro problema de ordem social vai ser ainda mais agravado. Afinal de contas, quem vai transportar o idoso, o portador de deficiência física e o estudante?
Sem contar com o exército de desempregados que vai se formar.
Além disso, o taxi lotação não recolhe impostos aos cofres públicos.
Ou seja: estamos diante de uma encruzilhada.
Uma das ações seria por conta da inércia da prefeitura em relação à atuação clandestina dos taxis lotação.
Levantamento feito pelas empresas de ônibus que atuam em Marabá (Viação Cidade Nova e Transbrasiliana) revela que os taxis lotação fazem em média 500 mil corridas por mês.
Já as duas empresas de ônibus com 50 veículos (25 cada) transportam 700 mil pessoas em igual período.
As duas empresas juntas têm 600 funcionários e cada uma precisa desembolsar R$ 450 mil para cobrir sua folha de pagamento.
A Transbrasiliana, como atua também no transporte rodoviário em quase todo o País, ainda consegue honrar seus compromissos. Mas a Viação Cidade Nova está à beira da falência.
Para não ficar no prejuízo diante de uma situação caótica, as empresas - que temem fechar as portas a qualquer momento - querem cobrar do município, a quem culpam pela situação.
No caso da Transbrasiliana, existe informação de que a empresa tem ônibus novos que deveriam ter sido inseridos na frota de Marabá, mas continuam no pátio porque a empresa ainda aguarda cumprimento de promessas feitas pela atual administração municipal, de resolver o problema. "As empresas estão em compasso de espera", revela a fonte deste repórter.
Mas, pelo que se vê, a situação caminha para um rumo bem diferente do que aquele que as empresas de ônibus queriam.
É que a prefeitura está criando um lei para regularizar o taxi lotação, o que as empresas consideram inconstitucional e inclusive também entraram com processo contra a aprovação desta lei.
A verdade é que, se o transporte está a bagunça que está, a culpa é das administrações anteriores (e também desta atual) e das próprias empresas que sempre negaram ao usuário um serviço de qualidade.
Ao longo dos anos, as administrações não cobraram um serviço sério das empresas (e nem elas se preocuparam com isso), deixando o usuário do transporte insatisfeito. Eram horas numa parada de ônibus para pegar um coletivo lotado.
Isso abriu espaço para o chamado transporte alternativo (primeiro o mototaxi e agora o taxi lotação).
Mas, por outro lado, se as empresas de ônibus fecharem as portas - como parece que vai ser o caso, outro problema de ordem social vai ser ainda mais agravado. Afinal de contas, quem vai transportar o idoso, o portador de deficiência física e o estudante?
Sem contar com o exército de desempregados que vai se formar.
Além disso, o taxi lotação não recolhe impostos aos cofres públicos.
Ou seja: estamos diante de uma encruzilhada.
Espinho na carne
A desgraça que se abateu no Estado do Rio de Janeiro não é tema restrito ao Sudeste do Brasil. Nós, aqui de Marabá, precisamos refletir sobre aquilo: quase 150 mortos (até agora).
Coisas como esta não acontecem por acaso. O processo de ocupação dos morros cariocas foi marcado por irregularidades devidamente aceitas pelos governantes, que nunca tiveram uma política habitacional.
Nunca se preocuparam com as famílias jogadas em locais inadequados para a habitação.
Desse modo, os "donos de coisa nenhuma", os "ninguéns" foram ocupando irregularmente as montanhas, construindo casas e erguendo lajes para poderem morar e criar seus filhos.
Enquanto isso, toda aquela gente branca, rica e feliz da "Cidade Maravilhosa" foi ocupando os melhores lugares.
Tal qual aqui, os políticos de lá pouco se incomodaram - e a história prova isso - com a situação de miséria e violência criada nos morros, nos desassistidos morros, onde se ergueu um poder paralelo alicerçado em terrenos irregulares e violentos, onde mora muita gente de bem.
Toda a violência que predomina nas favelas e a falta de segurança nas moradias é um efeito colateral criado por um sistema excludente que mantém os pobretões à margem das maravilhas do mundo moderno de compras, do pão de açúcar, do corcovado...
E assim foi construída uma relação cruelmente desigual, onde o único problema parecia ser quando os filhinhos de papai eram ameaçados pelos filhinhos sem papai; quando o povo do asfalto se encontra com uma bala perdida à procura de um destino que dê lógica à sua existência.
Acontece que, enquanto os homens ficam matando para acumular riquezas (uns com a metralhadora e outros com o poder da caneta), a natureza segue seu curso normal, mandando sol e chuva todos os dias no mundo todo.
Para mim, a maior catástrofe não foi causada pela chuva, mas pelas pessoas que reduziram seu semelhante a uma condição de sub-raça, pronta para ser dada em sacrifício à mãe natureza, que de tempos em tempos gosta de aparecer e dar uma demonstração de poder, deixando bem claro quem é mesmo o dono de quem.
Felizmente Marabá não está fincada em áreas tão irregulares quanto o Rio de Janeiro, mas o processo habitacional que se monta dia após dia nesta cidade é tão segregador quanto o do Rio e bastam apenas algumas horas de chuva para que várias ruas fiquem interditadas e algumas casas enfrentem o dissabor da lama deitada na sala de visitas.
Felizmente também a enxurrada ainda não anda matando gente em Marabá. O povo pobre morre da doença causada pela sujeira que se mistura à água da chuva e vai fazer morada no insalubre quarto da criança que dormiu com fome e acordou sem nada.
Morre o povo de desesperança, de desemprego, de falta de cuidado, de miséria; morre o povo à míngua diante de tantas riquezas, assim como no Rio, "ao som do mar e à luz do céu profundo".
Alonguei-me, mas era preciso. Existem coisas que nos perfuram a alma como um espinho na carne.
Coisas como esta não acontecem por acaso. O processo de ocupação dos morros cariocas foi marcado por irregularidades devidamente aceitas pelos governantes, que nunca tiveram uma política habitacional.
Nunca se preocuparam com as famílias jogadas em locais inadequados para a habitação.
Desse modo, os "donos de coisa nenhuma", os "ninguéns" foram ocupando irregularmente as montanhas, construindo casas e erguendo lajes para poderem morar e criar seus filhos.
Enquanto isso, toda aquela gente branca, rica e feliz da "Cidade Maravilhosa" foi ocupando os melhores lugares.
Tal qual aqui, os políticos de lá pouco se incomodaram - e a história prova isso - com a situação de miséria e violência criada nos morros, nos desassistidos morros, onde se ergueu um poder paralelo alicerçado em terrenos irregulares e violentos, onde mora muita gente de bem.
Toda a violência que predomina nas favelas e a falta de segurança nas moradias é um efeito colateral criado por um sistema excludente que mantém os pobretões à margem das maravilhas do mundo moderno de compras, do pão de açúcar, do corcovado...
E assim foi construída uma relação cruelmente desigual, onde o único problema parecia ser quando os filhinhos de papai eram ameaçados pelos filhinhos sem papai; quando o povo do asfalto se encontra com uma bala perdida à procura de um destino que dê lógica à sua existência.
Acontece que, enquanto os homens ficam matando para acumular riquezas (uns com a metralhadora e outros com o poder da caneta), a natureza segue seu curso normal, mandando sol e chuva todos os dias no mundo todo.
Para mim, a maior catástrofe não foi causada pela chuva, mas pelas pessoas que reduziram seu semelhante a uma condição de sub-raça, pronta para ser dada em sacrifício à mãe natureza, que de tempos em tempos gosta de aparecer e dar uma demonstração de poder, deixando bem claro quem é mesmo o dono de quem.
Felizmente Marabá não está fincada em áreas tão irregulares quanto o Rio de Janeiro, mas o processo habitacional que se monta dia após dia nesta cidade é tão segregador quanto o do Rio e bastam apenas algumas horas de chuva para que várias ruas fiquem interditadas e algumas casas enfrentem o dissabor da lama deitada na sala de visitas.
Felizmente também a enxurrada ainda não anda matando gente em Marabá. O povo pobre morre da doença causada pela sujeira que se mistura à água da chuva e vai fazer morada no insalubre quarto da criança que dormiu com fome e acordou sem nada.
Morre o povo de desesperança, de desemprego, de falta de cuidado, de miséria; morre o povo à míngua diante de tantas riquezas, assim como no Rio, "ao som do mar e à luz do céu profundo".
Alonguei-me, mas era preciso. Existem coisas que nos perfuram a alma como um espinho na carne.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Câmara Municipal: Vamos aos números
A Câmara Municipal de Marabá está gastando mundos e fundos com aluguel de veículos. São 14 automóveis Gol, cujo aluguel fica em R$ 2.030,00. Isso representa R$ 28.420 por mês. Daria para comprar um carro popular todo mês.
Ao final do ano, a CMM terá pagado a "bagatela" de R$ 341.040,00.
É muita grana para os vereadores ficarem passeando por aí.
Mas é a vida.
Vamos lá.
Ao final do ano, a CMM terá pagado a "bagatela" de R$ 341.040,00.
É muita grana para os vereadores ficarem passeando por aí.
Mas é a vida.
Vamos lá.
Justiça interdita aterro sanitário
Desde ontem (6) está proibida a entrada de caminhões coletores de lixo no aterro sanitário de Marabá. O local está interditado por ordem da Justiça Federal. A decisão se baseia no fato de que o aterro não poderia ficar a menos de 20 quilômetros de distância, em linha reta, do aeroporto. Mas o de Marabá está a cerca de 5 km.
O problema vem se arrastando há muitos anos e vários prazos já foram dados para a prefeitura encontrar outra área, mas isso nunca aconteceu. O último prazo foi concedido em meados do mês passado e expirava na segunda-feira, dia 5. Como a prefeitura não tomou nenhuma medida concreta, a Justiça Federal resolveu interditar o aterro. Com isso, quem sofre é o contribuinte que paga seus impostos em dia e está com lixo acumulando na porta de casa.
Essa distância mínima do aterro sanitário para o aeroporto serve para prevenir a concentração de urubus no local, porque a presença dessas aves perto dos aeroportos pode causar acidentes.
A Secretaria de Obras promete resolver o problema até o final da tarde de hoje.
Vamos ver.
O problema vem se arrastando há muitos anos e vários prazos já foram dados para a prefeitura encontrar outra área, mas isso nunca aconteceu. O último prazo foi concedido em meados do mês passado e expirava na segunda-feira, dia 5. Como a prefeitura não tomou nenhuma medida concreta, a Justiça Federal resolveu interditar o aterro. Com isso, quem sofre é o contribuinte que paga seus impostos em dia e está com lixo acumulando na porta de casa.
Essa distância mínima do aterro sanitário para o aeroporto serve para prevenir a concentração de urubus no local, porque a presença dessas aves perto dos aeroportos pode causar acidentes.
A Secretaria de Obras promete resolver o problema até o final da tarde de hoje.
Vamos ver.
Audiência debate homofobia
Acontece hoje (7), às 9h da manhã no auditório do Campus I da UFPA uma audiência pública para debater o combate à homofobia em Marabá.
Vale a pena conferir.
A homofobia é uma mancha que parece não querer sair de nossa sociedade.
Vamos lá.
Vale a pena conferir.
A homofobia é uma mancha que parece não querer sair de nossa sociedade.
Vamos lá.
terça-feira, 6 de abril de 2010
A violência institucionalizada
A morte de dois jovens durante briga num conhecido "pagode" de Marabá poderia ser apenas mais dois casos entre tantos outros que acontecem todos os dias, mas existem alguns fatores mais preocupantes.
Não se trata apenas de consumo exagerado de bebida, ou se tráfico de drogas (uma praga na cidade) o muito menos de gente andando armada por aí.
O problema é bem mais sério do que se pensa.
Vamos começar pelo local onde aconteceu a discussão que terminou em morte. Uma praça-estacionamento, cujos dois quiosques existentes ali funcionam sob forma de concessão feita pela prefeitura para seus ocupantes. Será que aquele estabelecimento está devidamente regularizado e autorizado para abrigar festas daquela natureza? festas que param o trânsito e interditam completamente o estacionamento?
E o que é pior: antes havia apenas um quiosque, bem ao lado da banca da revistas, e no local onde agora funciona o quiosque do pagode funcionava um posto da Polícia Militar. Veja só.
Numa cidade tão violenta quanto a nossa, as autoridades preferiram desativar o posto da PM e colocar ali um bar com direito a tudo: música ao vivo, venda de bebida para menores e gente andando armada.
Só poderia dar no que deu.
Transformaram um posto policial numa fábrica de crimes.
Não se trata apenas de consumo exagerado de bebida, ou se tráfico de drogas (uma praga na cidade) o muito menos de gente andando armada por aí.
O problema é bem mais sério do que se pensa.
Vamos começar pelo local onde aconteceu a discussão que terminou em morte. Uma praça-estacionamento, cujos dois quiosques existentes ali funcionam sob forma de concessão feita pela prefeitura para seus ocupantes. Será que aquele estabelecimento está devidamente regularizado e autorizado para abrigar festas daquela natureza? festas que param o trânsito e interditam completamente o estacionamento?
E o que é pior: antes havia apenas um quiosque, bem ao lado da banca da revistas, e no local onde agora funciona o quiosque do pagode funcionava um posto da Polícia Militar. Veja só.
Numa cidade tão violenta quanto a nossa, as autoridades preferiram desativar o posto da PM e colocar ali um bar com direito a tudo: música ao vivo, venda de bebida para menores e gente andando armada.
Só poderia dar no que deu.
Transformaram um posto policial numa fábrica de crimes.
domingo, 4 de abril de 2010
Marabá perde R$ 1 milhão da Saúde
O que já estava ruim acabou de piorar. Se a Saúde em Marabá já enfrentava dias difíceis por conta dos escândalos que brotaram nos últimos meses, a situação arruinou ainda mais com a notícia de que a prefeitura acaba de perder R$ 1 milhão.
Os recursos vieram de emenda do deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB) e serviriam para construir uma Unidade Avançada de Saúde na Vila Três Poderes, zona rural de Marabá. Inclusive, a obra foi uma das promessas de campanha do prefeito Maurino Magalhães.
A informação de que a prefeitura perdeu o dinheiro foi repassada ontem pelo próprio deputado Asdrúbal Bentes. Ele revelou que o dinheiro deixou de ser aplicado porque, para recebê-lo, o município tinha que enviar um projeto técnico. Acontece que o projeto enviado pela equipe de Maurino Magalhães apresentava falha e estava incompleto.
Não é de hoje que Asdrúbal vem avisando, por meio da Imprensa, que o município poderia perder recursos importantes. No caso, por exemplo, do estádio, o deputado disse que já cobrou a licitação e o projeto, que ainda estariam pendentes na Caixa Econômica Federal.
Os recursos vieram de emenda do deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB) e serviriam para construir uma Unidade Avançada de Saúde na Vila Três Poderes, zona rural de Marabá. Inclusive, a obra foi uma das promessas de campanha do prefeito Maurino Magalhães.
A informação de que a prefeitura perdeu o dinheiro foi repassada ontem pelo próprio deputado Asdrúbal Bentes. Ele revelou que o dinheiro deixou de ser aplicado porque, para recebê-lo, o município tinha que enviar um projeto técnico. Acontece que o projeto enviado pela equipe de Maurino Magalhães apresentava falha e estava incompleto.
Não é de hoje que Asdrúbal vem avisando, por meio da Imprensa, que o município poderia perder recursos importantes. No caso, por exemplo, do estádio, o deputado disse que já cobrou a licitação e o projeto, que ainda estariam pendentes na Caixa Econômica Federal.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
"PJ" assume 4ª URE
Agora é oficial, o professor Paulo Firmino Júnior, o popular "PJ", é o novo diretor da 4ª Unidade Regional de Ensino (URE), em Marabá.
Filho do conhecido feirante Paulo Firmino, da Folha 28 (já falecido), "PJ", é um militante político filiado ao PT (mais precisamente à tendência Democracia Socialista - DS).
Ele provavelmente foi guindado ao cargo (em substituição à professora Irene Ribeiro) pelo ex-vereador Ademir Martins, manda-chuva da DS em Marabá, já que o outro bam-bam-bam da tendência no município, Sebastião Ferreira Neto, o Ferreirinha, jura de pés juntos que não foi ele quem indicou "PJ".
Filho do conhecido feirante Paulo Firmino, da Folha 28 (já falecido), "PJ", é um militante político filiado ao PT (mais precisamente à tendência Democracia Socialista - DS).
Ele provavelmente foi guindado ao cargo (em substituição à professora Irene Ribeiro) pelo ex-vereador Ademir Martins, manda-chuva da DS em Marabá, já que o outro bam-bam-bam da tendência no município, Sebastião Ferreira Neto, o Ferreirinha, jura de pés juntos que não foi ele quem indicou "PJ".
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